A imagiologia nas lesões malignas da cavidade oral: revisão narrativa

• Autor(a) principal: Vasconcellos, Márcia Maria Jorge de
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/10723
• topic: Imagiologia; Cavidade oral; Lesões malignas; Imaging appearance; Oral cavity; Malignant lesions; Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Medicina Clínica

Os exames complementares por imagem no que diz respeito às manifestações de lesões malignas da cavidade oral, sobretudo, em relação ao diagnóstico precoce têm sido uma ferramenta de apoio importante para melhorar o prognóstico do tratamento. Objetivo: Discutir a literatura científica pertinente, selecionada entre as publicações de maior impacto dos últimos dez anos acerca da interpretação da imagiologia das lesões da cavidade oral útil para suspeição de malignidade, correcta indicação de tratamento e/ou diagnóstico precoce por biópsia, na prática clínica do médico dentista. Materiais e métodos: Revisão bibliográfica a bases de dados como o Pubmed e B-on utilizando como palavras-chave: “imaging appearance”; “oral cavity”; “malignant lesions”. Resultados: Observou-se que a tecnologia de diagnóstico por imagem é um meio eficaz de auxílio na detecção de lesões malignas na cavidade oral, porém é importante ressaltar a indicação de cada técnica de acordo com suas limitações. As técnicas óticas (fluorescência e quimioluminescência) e a ortopantomografia foram as mais indicadas para diagnóstico precoce e a ultrassonografia é bem recomendada e tem sido mais usada para detecção de lesões malignas na cavidade oral. A tomografia com contraste e a ressonância magnética são mais indicadas para planear o tratamento e orientar a intervenção cirúrgica. A nanotecnologia e a inteligência artificial são o futuro no diagnóstico por imagem. A biópsia ainda é o padrão ouro de diagnóstico de malignidade. Conclusões: O diagnóstico precoce de lesões malignas tem maior importância para o bom prognóstico da doença do que propriamente o tipo de tumor; as técnicas óticas (fluorescência e quimioluminescência) e a ortopantomografia são as mais indicadas para suspeição de malignidade; as tomografias computorizadas com injeção de contraste e a ressonância magnética são indicadas para o planeamento do tratamento. A biópsia ainda é o padrão ouro para diagnóstico de malignidade, mas não fornece grau de envolvimento tecidual e invasão óssea.