Diplomacia “Bicultural” para a Criação de uma “Comunidade de História Compartilhada com a Humanidade”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sobral, Pedro
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.5/28278
Resumo: No âmbito da iniciativa “Uma Faixa e Uma Rota”, temos assistido a crescentes esforços por parte da China em criar laços mais estreitos com os países envolvidos nesta iniciativa transcontinental. Tais laços estendem-se aos mais variados domínios, inclusive à arte e cultura, com o objetivo de aproximar e fomentar o conhecimento mútuo das populações dos países envolvidos. O campo das Relações Internacionais caracteriza como “diplomacia pública” este tipo de contactos que envolvem o cidadão comum dos países em diálogo. Numa lógica construtivista, o presente artigo possui como objetivo propor o exercício de uma diplomacia pública “bicultural”, que faça uso de conquistas e realizações comuns do passado, com vista à construção futura de uma “Comunidade de História Compartilhada com a Humanidade” que complemente a noção de “Comunidade com Futuro Compartilhado com a Humanidade” defendida pela liderança chinesa. Como exemplo da aplicabilidade prática de tal tipo de diplomacia, e apresentado o ´ caso da exposição “O País das Cidades Vidradas - 500 anos do Azulejo em Portugal”, que teve lugar no Museu do Palácio em Beijing, como exemplo recente de diplomacia pública “bicultural” entre a China e Portugal.
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spelling Diplomacia “Bicultural” para a Criação de uma “Comunidade de História Compartilhada com a Humanidade”“Bicultural” Diplomacy for the Creation of a “Community of Shared History with Humankind”China, diplomacia pública, Uma Faixa e Uma Rota, PortugalNo âmbito da iniciativa “Uma Faixa e Uma Rota”, temos assistido a crescentes esforços por parte da China em criar laços mais estreitos com os países envolvidos nesta iniciativa transcontinental. Tais laços estendem-se aos mais variados domínios, inclusive à arte e cultura, com o objetivo de aproximar e fomentar o conhecimento mútuo das populações dos países envolvidos. O campo das Relações Internacionais caracteriza como “diplomacia pública” este tipo de contactos que envolvem o cidadão comum dos países em diálogo. Numa lógica construtivista, o presente artigo possui como objetivo propor o exercício de uma diplomacia pública “bicultural”, que faça uso de conquistas e realizações comuns do passado, com vista à construção futura de uma “Comunidade de História Compartilhada com a Humanidade” que complemente a noção de “Comunidade com Futuro Compartilhado com a Humanidade” defendida pela liderança chinesa. Como exemplo da aplicabilidade prática de tal tipo de diplomacia, e apresentado o ´ caso da exposição “O País das Cidades Vidradas - 500 anos do Azulejo em Portugal”, que teve lugar no Museu do Palácio em Beijing, como exemplo recente de diplomacia pública “bicultural” entre a China e Portugal.DE GRUYTERRepositório da Universidade de LisboaSobral, Pedro2023-08-28T14:45:03Z2021-08-252021-08-25T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.5/28278por10.1515/sai-2021-2002info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-09-03T01:31:36Zoai:www.repository.utl.pt:10400.5/28278Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:28:06.398743Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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