Behavioral Symptoms in the Variants of Primary Progressive Aphasia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Marta Oliveira
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/82506
Resumo: Trabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
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spelling Behavioral Symptoms in the Variants of Primary Progressive AphasiaAlterações do Comportamento nas Variantes da Afasia Primária ProgressivaAfasia Primária ProgressivaDemência FrontotemporalDoença de AlzheimerInventário NeuropsiquiátricoInventário de Comportamento FrontalPrimary progressive aphasiaFrontotemporal lobar degenerationAlzheimer DiseaseNeuropsychiatric InventoryFrontal Behavioral InventoryTrabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaIntrodução: A afasia primária progressiva é um síndrome neurodegenerativo maioritariamente associado a patologia de degenerescência lobar fronto-temporal ou de doença de Alzheimer. Apresenta-se como um défice de linguagem proeminente e isolado com três variantes clínicas: agramatical/não-fluente, semântica e logopénica. As alterações do comportamento podem emergir na afasia primária progressiva e a sua fenomenologia pode ser útil como indicadora da patologia de base.O objetivo deste estudo é avaliar a tipologia e gravidade das alterações comportamentais entre as variantes clínicas da afasia primária progressiva e comparar os perfis neuropsiquiátricos destas variantes com os encontrados nas formas típicas de degenerescência lobar fronto-temporal e doença de Alzheimer. A relação com algumas variáveis biológicas também será investigada.Métodos: Foram recrutados prospectivamente doentes da consulta de demência do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e que preenchiam os critérios diagnósticos atuais para afasia primária progressiva e suas variantes, bem como para as formas típicas de degenerescência lobar fronto-temporal (variante do comportamento) e doença de Alzheimer amnésica. Foram incluídos 94 doentes: 21 com afasia primária progressiva (9 com variante não-fluente, 3 com variante semântica, e 9 com variante logopénica), 40 com variante do comportamento de degenerescência lobar fronto-temporal e 33 com doença de Alzheimer. As alterações do comportamento foram avaliadas com o inventário neuropsiquiátrico e com o inventário de comportamento frontal. Também foram quantificados os biomarcadores do liquor.Resultados: Os resultados obtidos através das duas escalas (inventário neuropsiquiátrico e inventário de comportamento frontal) são semelhantes, sendo a variante semântica da afasia primária progressiva, aquela que apresenta scores mais elevados em ambas as escalas, sendo estatisticamente comparável à variante do comportamento da degenerescência lobar fronto-temporal. No inventário neuropsiquiátrico, as variantes não-fluente e logopénica apresentam pontuações semelhantes entre si, comparáveis à doença de Alzheimer, e consideravelmente inferiores aos obtidos na variante do comportamento da degenerescência lobar fronto-temporal e na variante semântica da afasia primária progressiva.Relativamente aos parâmetros comportamentais avaliados em cada escala, a variante semântica apresentou os scores mais elevados em praticamente todos, em ambas as escalas. As diferenças mais notórias, no inventário neuropsiquiátrico, entre a variante semântica e as outras variantes, obtiveram-se nos seguintes parâmetros: apetite e distúrbios da alimentação, comportamento motor aberrante e agitação/agressão, contudo, não foi atingida significância estatística. Resultados mais significativos foram obtidos no inventário de comportamento frontal, particularmente nos seguintes parâmetros: inatenção, indiferença, perda de insight, onde a variante não-fluente apresentou as pontuações mais baixas; e na inflexibilidade, onde as variantes não-fluente e logopénica obtiveram os scores mais baixos. As escalas de avaliação do comportamento não se correlacionaram com a duração da doença em nenhum dos grupos de diagnóstico, à exceção da variante logopénica, positivamente correlacionada com o score total do inventário de comportamento frontal. Também não foi encontrada correlação entre as escalas e os biomarcadores do liquor em nenhum dos grupos de diagnóstico.Discussão e Conclusões: A variante semântica está associada a alterações do comportamento mais severas do que as outras variantes da afasia primária progressiva, sendo comparável à variante do comportamento da degenerescência lobar fronto-temporal em vários parâmetros, enquanto as variantes não-fluente e logopénica, apresentaram significativamente menos sintomas comportamentais, com um padrão comportamental semelhante à doença de Alzheimer.O inventário de comportamento frontal foi o único instrumento que discriminou com significância estatística em 4 parâmetros as variantes afásicas, o que sugere que esta poderá ser uma escala mais adaptada a estes doentes.As escalas de comportamento não se correlacionaram nem com a duração da doença nem com os biomarcadores de neurodegenerescência do liquor, apresentando-se como marcadores de patologia e não de gravidade.Introduction: Primary progressive aphasia is a neurodegenerative syndrome mainly associated with frontotemporal lobar degeneration or Alzheimer disease pathology. It is characterized by a prominent, isolated language deficit, and is classified in 3 clinical variants: nonfluent/agrammatic variant, semantic variant, and logopenic variant. Behavioral symptoms can emerge on primary progressive aphasia and its phenomenology may be useful as a surrogate of the underlying pathology.The aims of this study are to assess the typology and severity of the behavioral symptoms between the clinical variants of primary progressive aphasia and to compare neuropsychiatric profiles of these variants with those found in the typical forms of frontotemporal lobar degeneration and Alzheimer disease. The relationship with biological variables is also explored.Methods: We prospectively recruited patients followed in the dementia consultation at the Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra and fulfilling the current diagnostic criteria for primary progressive aphasia and its variants, as well the typical forms of frontotemporal lobar degeneration (behavioural variant) and amnesic-Alzheimer disease. 94 patients were included: 21 with primary progressive aphasia (9 with nonfluent variant, 3 with semantic variant, and 9 with logopenic variant), 40 with behavioral variant of frontotemporal dementia, and 33 with Alzheimer disease. Behavioral symptoms were assessed with the neuropsychiatric inventory and the frontal behavioral inventory. The biomarkers in the liquor were also evaluated.Results: The results obtained on the two scales (neuropsychiatric inventory and frontal behavioral inventory) are similar, with semantic variant presenting the higher scores, and being statistically comparable to behavioral variant of frontotemporal dementia. On the neuropsychiatric inventory, the nonfluent and logopenic variants presented scores quite similar between them and the Alzheimer disease group, and considerably lower than the behavioral variant of frontotemporal dementia and semantic variant. On the frontal behavioral inventory, the logopenic variant obtained an increment of the mean scores, and presented statistically higher scores than the Alzheimer disease group.Relatively to the behavioral items evaluated on each scale, the semantic variant presented higher scores on almost all of them, on both scales. The most notorious difference between the semantic and the other variants was on: appetite and eating disorders, aberrant motor behavior and agitation/aggression, concerning to neuropsychiatric inventory, but no statistical significance was achieved between the variants. More significant results were found on the frontal behavioral inventory, particularly on: inattention, indifference, loss of insight, with the nonfluent variant presenting with lower scores; and inflexibility, with both nonfluent and logopenic variants presenting with lower scores.The behavioral scales were not correlated to disease duration at any diagnostic group, with the exception of logopenic, positively correlated with frontal behavioral inventory total score. No correlation was either found between those scales and the cerebrospinal fluid biomarkers at any diagnostic group.Discussion and Conclusions: Semantic variant is associated with more severe behavioral disturbances than other variants of primary progressive aphasia, being comparable with behavioral variant of frontotemporal lobar degeneration on many items, whereas nonfluent and logopenic variants, present with significant less behavioral symptoms, with a pattern more similar to Alzheimer disease. Only the frontal behavioral inventory allowed to differentiate the primary progressive aphasia variants on 4 items, suggesting that it can be a better scale to apply on those patients. The behavioral scales were not correlated neither with the disease duration norwith the biomarkers of neurodegeneration in the cerebrospinal fluid, and are more likely to be associated with the underlying pathology, instead of being symptoms of the disease progression.2017-04-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/82506http://hdl.handle.net/10316/82506TID:202047601engMartins, Marta Oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2020-02-27T12:14:12Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/82506Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:04:23.854057Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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