Ensaios com cultivares de colza de inverno, doses de azoto e profundidades de sementeira em Trás-os-Montes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues,Manuel Ângelo
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Ferreira,Isabel, Arrobas,Margarida
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2010000200004
Resumo: Durante as estações de crescimento de 2007/08 e 2008/09 foram conduzidos ensaios de campo com variedades de Inverno de colza na Quinta de Sta. Apolónia em Bragança. O ensaio de 2007/08 incluiu quatro cultivares (Lucia, Recital, Nelson, NK Ready) e três modalidades de fertilização azotada [fundo+cobertura (0+50, 25+75 e 50+100 kg N ha-1)], numa experiência organizada em split-plot com as cvs. inseridas em main-plots e a adubação em subplots. O ensaio de 2008/09 incluiu mais quatro cvs. (PR46W10, PR46W14, PR46W31 e PR45D01), num total de oito, sendo a experiência organizada de forma completamente casualizada. Em estufa decorreu um ensaio de germinação com as oito cvs. e quatro profundidades de sementeira (1, 4, 8 e 12 cm). Em 2007/08 a produção de semente não foi estatisticamente diferente entre cultivares. Em média atingiu-se uma produção de semente próxima de 3000 kg ha-1, em resposta a uma Primavera particularmente chuvosa e fresca. Em 2008/09 a produção foi bastante inferior, limitada por uma estação anormalmente seca nos meses de Março, Abril e Maio. Em média obteve-se um terço (1000 kg ha-1) da produção do ano anterior. No segundo ano, as diferenças entre cvs. foram significativas, variando a produção entre 851 e 1558 kg ha-1 nas cvs. PR46W14 e Nelson, respectivamente. Não se registaram diferenças significativas entre doses de N, sugerindo o resultado que será possível obter boas produções com doses moderadas do nutriente. Os dados da evolução fenológica das plantas recomendam uma sementeira precoce, de preferência ainda em Setembro, de forma a assegurar um bom desenvolvimento vegetativo inicial. Apesar do reduzido tamanho da semente, os resultados revelaram que até 4 cm de profundidade não ocorre redução significativa na percentagem de germinação.
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