A exploração da identidade como forma de autoconhecimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Alice Durão de
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.8/9441
Resumo: Esta dissertação de mestrado representa a culminação de ideias, experimentações e uma exploração profunda de diferentes formas de representar o meu próprio corpo. Pode ser uma característica da natureza humana, a busca do autoconhecimento e a compreensão de si mesmo. Ao longo deste projeto, segui essa busca, através de uma pesquisa artística e autorreflexiva, alternando entre momentos de autodescoberta e dúvida. Como diria Montaigne, em relação à temática que vou trabalhando ao longo deste projeto: "E, portanto, leitor, eu próprio sou o tema do meu livro: não é razoável que empregueis o vosso tempo livre num tema tão frívolo e tão vão. Portanto, adeus.”1 Durante este processo, procurei encontrar aquilo que ancoraria a minha identidade, algo que mostra-se uma verdade de si (de mim). Muitas questões se levantam: essa (suposta) verdade que vejo de mim mesma, será a mesma que os outros percebem? Que representações do corpo são capazes de transmitir de forma mais viva essa verdade? Será apenas através de uma conjunção desses fragmentos que podemos tocar essa dimensão de verdade? Tentei aprofundar a consciência do corpo, através das imagens que dele extraio. Refleti sobre o modo como o vejo e represento, qual é a experiência de habitar este corpo? Fui guiada pela interrogação sobre como se forma a perceção do corpo numa unidade harmoniosa ou se, na realidade vivida, ele seria sempre um conjunto de fragmentos interconectados, marcados pelo tempo e pelos diferentes estados do sujeito. O meu processo de criação artística foi objeto de uma interrogação permanente, entrelaçada com a investigação que empreendi. Examinei as razões que determinam as escolhas de materiais e a intenção subjacente à decisão de utilizar o meu corpo como uma ferramenta expressiva na minha obra. Este percurso de autoexploração e reflexão intensificou de forma entrelaçada e fértil um percurso de leituras e exploração expressiva e plástica, consolidada num território de interrogações sobre a identidade e o fazer artístico.
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