Análise do impacto da utilização dos mapas de conceitos sobre a motivação intrínseca e o rendimento académico em alunos do Ensino Superior

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pestana, Susana
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Peixoto, Francisco, Rosado Pinto, Patrícia
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.12207/5069
Resumo: Introdução: A Teoria da Autodeterminação estuda a motivação, a emoção e a personalidade humanas, descrevendo os diversos papéis da motivação intrínseca e extrínseca no desenvolvimento cognitivo e social. Esta teoria pressupõe três necessidades básicas fundamentais como a competência, a autonomia e o relacionamento e que quando satisfeitas, promovem uma maior volição e elevados níveis de qualidade da motivação e envolvimento em atividades. Os Mapas de Conceitos (MC) representam uma forma de ajudar a organizar a informação que conhecemos e a integrar nova informação, à medida que aprendemos e expandimos o nosso conhecimento, promovendo a aprendizagem significativa. Objetivos: Estudar os efeitos da introdução de MC como estratégia de aprendizagem num curso de Terapia Ocupacional de um Instituto Politécnico. Esses efeitos foram analisados do ponto de vista da Motivação e do Rendimento Académico (RA). Metodologia: Participaram no estudo 60 estudantes (Grupo Experimental (GE) – 23; Grupo de Controlo (GC) – 37) do 1º ano do Curso de Terapia Ocupacional nos anos letivos 2014/2015 e 2015/2016. A motivação foi avaliada através de três aplicações (início, meio e final) do Inventário de Motivação Intrínseca (IMI), o qual avalia as dimensões Prazer (P), Competência Percebida (CP), Pressão/Tensão (PT), Escolha Percebida (EP) e Valor (V). Resultados: Diminuição das principais dimensões associadas à motivação intrínseca – P, CP e EP – em ambos os grupos. No que se refere ao RA, apesar de uma diminuição do 1º para o 2º momento em ambos os grupos, o GE revelou um aumento significativo do 2º para o 3º momento, diferenciando-se significativamente do GC. Conclusão: A dificuldade dos estudantes em concetualizar, o confronto com a diminuição do rendimento académico e o trabalho suplementar na realização dos MC explicam os baixos resultados da motivação intrínseca. Apesar disso, os MC podem ser uma boa estratégia de aprendizagem, como revela a melhoria do RA no 3º momento.
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