Integração socioprofissional da população refugiada em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/27016 |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivo compreender as dinâmicas na entrada do mercado de trabalho por parte da população refugiada presente em Portugal, identificando barreiras e recursos disponíveis identificados como facilitadores do acesso ao trabalho. Pretendeu também identificar diferenças de género na integração socioprofissional, entre homens e mulheres refugiadas. Para tal, foram analisadas entrevistas a 17 pessoas refugiadas em Portugal, oito mulheres e nove homens, com idades compreendidas entre os 20 e os 46 anos. Estas entrevistas foram realizadas no âmbito do Projeto “Destino: Integração”, tendo os participantes sido recrutados através de duas organizações de acolhimento de pessoas refugiadas. As entrevistas foram realizadas presencialmente e analisadas segundo a técnica de análise temática. Através desta análise foram identificados dois grandes temas: barreiras e facilitadores da entrada no mercado de trabalho; fazendo parte destes dois grupos diversas categorias, que se desenvolviam em subcategorias, interligadas entre si. Para além disso, foram analisadas dinâmicas de género presentes na integração socioprofissional da população refugiada. A entrada no mercado de trabalho foi caraterizada pela existências de diversas barreiras estruturais e abrangentes a toda a população refugiada em Portugal, sendo identificados, no geral, poucos recursos facilitadores da integração socioprofissional, evidenciando as mulheres refugiadas como um grupo a necessitar de uma intervenção social específica para uma integração no trabalho bem-sucedida. Assim, este estudo constitui um passo para uma melhor compreensão das dinâmicas e obstáculos experienciados pela população refugiada que procura emprego no contexto português, salientando as diferenças de género entre homens e mulheres refugiadas no acesso ao trabalho. |
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