A Organização para a Cooperação Islâmica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/2966 |
Resumo: | A Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) é uma entidade intergovernamental composta por Estados islâmicos, tem a sua sede em Jeddah, Arábia Saudita e conta com uma delegação permanente nas Nações Unidas (ONU). Constitui em rigor a segunda maior organização intergovernamental do mundo e, facto igualmente relevante, o maior bloco votante na ONU. Reúne cinquenta e seis Estados do Médio Oriente, África, Ásia e Europa (e a Palestina como observador, que a OCI considera como Estado). Embora a ideia de formar uma organização islâmica internacional tenha as suas raízes no séc. XIX, os primeiros esforços para a sua formação só ocorreram após a extinção oficial do Império Otomano em 1924. Entre as conferências realizadas nesse ano, uma no Cairo suscitou a realização de uma conferência islâmica para debater que tipo de entidade poderia substituir o extinto Califado. Sucederam-se outros encontros, incluindo o Bloco Islâmico do Paquistão (1952), a Conferência de Meca (1954), a Iniciativa do Rei Faisal (1965), a Primeira Conferência Marroquina (1968) e a primeira Conferência Global Islâmica em Kuala Lumpur (1969). Durante esse período, muitos intelectuais continuaram a apoiar a formação de uma organização internacional composta por países muçulmanos. |
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