O lugar do "Afro": feminismos negros vs feminismos africanos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/88430 |
Resumo: | O presente artigo pretende apresentar algumas linhas fundamentais dos feminismos africanos pertinentes para a reflexão dos feminismos negros, em particular o estado-unidense e o brasileiro. Na realidade, o contexto em que cada um deles surge conduz a diferenças que é preciso ter em conta para a desejável construção de solidariedades e lutas comuns contra o patriarcado, o colonialismo e o capitalismo. O facto de uns radicarem em sociedades multiculturais numa diáspora que data dos tempos da escravatura, respondendo a sistemas sociais opressivos como o racismo, e de outros provirem de sociedades multiétnicas, mas dominantemente negras, em que os eixos de opressão são primeiramente os coloniais e, depois das independências, os de classe, entre pessoas da mesma raça, levam a construções identitárias diversas, bem como a pautas distintas, que correspondem a maneiras dissemelhantes de conceptualizar os feminismos. |
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