Grandes Incêndios Florestais em Portugal Continental como Resultado das Perturbações nos Regimes de Fogo no Mundo Mediterrâneo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira-Leite,Flora
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Bento-Gonçalves,António, Lourenço,Luciano, Úbeda,Xavier, Vieira,António
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-63522013000100009
Resumo: Embora o fogo tenha moldado os ecossistemas Mediterrâneos, os regimes de ocorrência de fogo, isto é, a sua frequência e intensidade, modificaram-se, tendo contribuído para um cenário onde os incêndios se tornaram não só mais prováveis de ocorrer, mas também mais difíceis de extinguir. Em Portugal, o número dos grandes incêndios florestais (=100ha), ainda que seja estatisticamente irrelevante quando comparado com o total de ocorrências (0,8% no período entre 1981 e 2010), é, no entanto, o responsável pela maioria da área ardida anualmente, ou seja, por 73% da referida área ardida, no mesmo período. Apesar de, nos últimos anos, não haver um aumento, estatisticamente significativo, do seu número, verifica-se, ainda assim, uma ligeira tendência para o aumento da dimensão dos grandes incêndios florestais de maior extensão, tanto mais vincada quanto maior a sua grandeza.
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