Acessórios no Design de Moda: o Culto do Calçado Feminino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Letícia Beatriz da Costa
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/6720
Resumo: A indústria do calçado move biliões de euros anualmente, sendo perto de 90% do calçado fabricado na Ásia, em países com baixo custo de mão-de-obra, e apenas cerca de 3% na Europa onde são consumidos 21% do total de pares confecionados. Atualmente a indústria de calçado portuguesa exporta mais de 95% da sua produção, traduzindo-se em 79 milhões de euros, continuando um crescimento constante que desde 2009 se amonta a cerca de 51%. O calçado é assim um motor da economia nacional com enorme potencial de expansão, o que levou ao interesse desenvolvido por esta mesma área. Apesar de séculos de aperfeiçoamento da confeção e modelagem de calçado, o conforto continua a ser uma das principiais reclamações no calçado feminino. Muitas vezes o fashionable e o confortável aparecem como características opostas e não o têm de ser. A história do calçado feminino demonstra várias modas extremas, onde o calçado ao invés de auxiliar o andar, reduz a liberdade de movimentos. Atualmente ainda é prática comum o uso de saltos altos, apesar da informação sobre os danos que acarretam. A saúde acaba por ser colocada em segundo plano. É necessário analisar esta abdicação do conforto em prol da moda, a natureza dessa motivação, bem como a forma de melhor satisfazer todas as necessidades da consumidora. Assim, é pretendido estudar neste trabalho qual a razão do detrimento da saúde em prol da estética e da moda, as motivações para a resignação relativamente ao desconforto nomeadamente nas jovens. Os objetivos passam pela compreensão do consumidor e da sua relação com a moda, das convenções sociais que os rodeiam, dos códigos de vestuário normativos, papeis dos géneros e ainda os aspetos simbólicos do salto alto, como o seu fetichismo.
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