Bem-estar no Antropoceno

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Basto, Rui Carlos Queirós de Sousa
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1822/71425
Resumo: Dissertação de mestrado em Filosofia Política
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spelling Bem-estar no AntropocenoWell-being in the AnthropoceneAntropocenoBem-estar humanoEconomia do decrescimentoEconomia DonutLimites planetáriosAnthropoceneHuman well-beingDegrowth economicsDoughnut economicsHumanidades::Filosofia, Ética e ReligiãoDissertação de mestrado em Filosofia PolíticaAssumindo que o ser humano é hoje uma força geológica capaz de realizar profundas alterações ao sistema-Terra que podem colocar em risco a sua própria existência, importa perceber se esta situação geocivilizacional inédita implica ou pode vir a implicar um novo olhar sobre as teorias do bemestar humano. Para estabelecer um quadro de definição sobre o conceito de bem-estar humano analisam-se as suas três principais abordagens: a teoria hedonista, com enfoque no utilitarismo de Bentham e Mill; a teoria da satisfação de preferências/desejos informados; e a teoria da lista objetiva. Numa perspetiva complementar, discutem-se duas alternativas ao atual modelo de desenvolvimento económico que procuram oferecer uma resposta adequada às alterações causadas pelo Antropoceno: a Economia do Decrescimento, que tem como defensor mediático Serge Latouche e a Economia Donut, proposta por Kate Raworth. O objetivo principal da investigação será avaliar se as principais teorias sobre o bem-estar, amplamente estudadas em filosofia política, se acomodam a estes novos modelos de desenvolvimento económico ou se, pelo contrário, será necessário construir uma nova abordagem que incorpore o atual paradigma – seja através de modificações às atuais teorias ou à criação de uma nova. A bússola que orientará as pesquisas será o Modelo dos Limites Planetários desenvolvido pelo Stockholm Resilience Centre.Assuming that the human being is today a geological force capable of making profound changes to the Earth-system that can jeopardise its own existence, it is crucial to understand whether this unprecedented geo-civilisational situation implies or may imply a new look at the theories of human well-being. In order to establish a conceptual framework for defining human well-being, we analyse its three main approaches: the hedonistic theory, with a focus on the utilitarianism of Bentham and Mill; the informed preference-satisfaction/desire theory; and the objective list theory. In a complementary perspective, we discuss two alternatives to the current model of economic development which seek to offer an adequate response to the changes caused by the Anthropocene: the Economy of Degrowth, which has Serge Latouche as its foremost advocate, and the Donut Economy, proposed by Kate Raworth. The main objective of the research will be to assess whether the leading theories on wellbeing, widely studied in political philosophy, accommodate these new models of economic development or whether, on the contrary, it will be necessary to build a new approach that incorporates the current paradigm - either through modifications to current theories or the creation of a new one. The compass that will guide the research will be the Planetary Boundaries Model developed by the Stockholm Resilience Center.Mendes, JoãoUniversidade do MinhoBasto, Rui Carlos Queirós de Sousa20202020-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/71425por202652815info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:36:11Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/71425Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:32:12.188944Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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