La muséalisation du patrimoine immatériel chez les minorités ethniques du Sénégal Oriental: le cas des Bedik
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | fra |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/28953 |
Resumo: | Depuis la fameuse lettre de la Bolivie adressée à l’UNESCO relative à la protection des cultures traditionnelles, l’institution chargée de la science, l’éducation et de la culture des Nations Unies s’est mise dans une dynamique visant à créer un instrument normatif pour la sauvegarde du patri-moine vivant. L’adoption de la Convention pour la sauvegarde du patrimoine culturel immatériel en 2003, a ouvert de nouvelles perspectives et posé de véritables défis dans le cadre de sa gestion par les Etats parties et les communautés. Un enjeu que le Conseil International des Musées a très tôt compris en consacrant sa 20ème Conférence générale à Séoul en 2004 à la thématique du rôle des musée dans la sauvegarde du PCI. L’entrée en vigueur de la Convention permet à certains pays d’expéri-menter ce rôle des musées dans la sauvegarde du PCI. La fécondité de ce sujet a produit des effets considérables dans le domaine de la recherche. Des tentatives de muséalisation de l’immatériel se sont révélées au Sénégal avec l’avènement des centres d’interprétation et des écomusées dans les années 2000. Cette étude a pour but de savoir en quoi la muséalisation est-elle une stratégie de sauvegarde du patrimoine culturel immatériel chez les minorités ethniques du Sénégal Oriental, précisément les bedik. La muséalisation d’un parcours touristique mettant en exergue les pratiques et expressions culturelles bedik, ainsi que les savoirs et savoir-faire traditionnels peut-elle contribuer pleinement à la sauvegarde de ces immenses richesses immatérielles; Resumo : Desde a famosa carta da Bolívia à UNESCO sobre a protecção das culturas tradicionais, a agência das Nações Unidas responsável pela ciência, educação e cultura tem vindo a trabalhar para a criação de um instrumento de normalização para a salvaguarda do património vivo. A adopção da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial em 2003 abriu novas perspectivas e colocou verdadeiros desafios à sua gestão pelos Estados Partes e comunidades. O Conselho Internacional de Museus compreendeu esta questão muito cedo quando dedicou a sua 20ª Conferência Geral em Seul, em 2004, ao tema do papel dos museus na salvaguarda da ICH. A entrada em vigor da Convenção permite que alguns países experimentem o papel dos museus na salvaguarda da ICH. A fecundidade deste tópico tem tido efeitos consideráveis no campo da investigação. Tentativas de musealização do intangível foram reveladas no Senegal com o advento de centros de interpretação e de ecomuseums nos anos 2000. O objectivo deste estudo é descobrir de que forma a musealização é uma estratégia para salvaguardar o património cultural imaterial entre as minorias étnicas do leste do Senegal, especificamente os bedik. Pode a musealização de uma rota turística que destaque as práticas e expressões culturais bedik, bem como os conhecimentos e know-how tradicionais, contribuir plenamente para a salvaguarda destas imensas riquezas intangíveis? Abstract: Since Bolivia's famous letter to UNESCO on the protection of traditional cultures, the United Na-tions agency responsible for science, education and culture has been working towards the creation of a standard-setting instrument for the safeguarding of living heritage. The adoption of the Convention for the Safeguarding of the Intangible Cultural Heritage in 2003 has opened new perspectives and posed real challenges for its management by States Parties and communities. The International Council of Museums understood this issue very early on when it devoted its 20th General Conference in Seoul in 2004 to the theme of the role of museums in safeguarding ICH. The entry into force of the Convention allows some countries to experiment with the role of museums in safeguarding ICH. The fruitfulness of this topic has had considerable effects in the field of research. Attempts to musealize the intangible was revealed in Senegal with the advent of interpretation centers and ecomuseums in the 2000s. The purpose of this study is to find out in what way museumization is a strategy for safeguarding the intangible cultural heritage among the ethnic minorities of Eastern Senegal, specifically the bedik. Can the museumization of a tourist route highlighting Bedik cultural practices and expres-sions, as well as traditional knowledge and know-how, fully contribute to the safeguarding of these immense intangible riches? |
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La muséalisation du patrimoine immatériel chez les minorités ethniques du Sénégal Oriental: le cas des BedikThe museumization of intangible heritage among ethnic minorities in Eastern Senegal: the case of the BedikMuséalisationPatrimoine immatérielMinorités ethniquesSénégalBedikMusealizaçãoPatrimónio imaterialMinorias étnicasSenegalBedikMuseumizationIntangible heritageEthnic minoritiesSenegalBedikDepuis la fameuse lettre de la Bolivie adressée à l’UNESCO relative à la protection des cultures traditionnelles, l’institution chargée de la science, l’éducation et de la culture des Nations Unies s’est mise dans une dynamique visant à créer un instrument normatif pour la sauvegarde du patri-moine vivant. L’adoption de la Convention pour la sauvegarde du patrimoine culturel immatériel en 2003, a ouvert de nouvelles perspectives et posé de véritables défis dans le cadre de sa gestion par les Etats parties et les communautés. Un enjeu que le Conseil International des Musées a très tôt compris en consacrant sa 20ème Conférence générale à Séoul en 2004 à la thématique du rôle des musée dans la sauvegarde du PCI. L’entrée en vigueur de la Convention permet à certains pays d’expéri-menter ce rôle des musées dans la sauvegarde du PCI. La fécondité de ce sujet a produit des effets considérables dans le domaine de la recherche. Des tentatives de muséalisation de l’immatériel se sont révélées au Sénégal avec l’avènement des centres d’interprétation et des écomusées dans les années 2000. Cette étude a pour but de savoir en quoi la muséalisation est-elle une stratégie de sauvegarde du patrimoine culturel immatériel chez les minorités ethniques du Sénégal Oriental, précisément les bedik. La muséalisation d’un parcours touristique mettant en exergue les pratiques et expressions culturelles bedik, ainsi que les savoirs et savoir-faire traditionnels peut-elle contribuer pleinement à la sauvegarde de ces immenses richesses immatérielles; Resumo : Desde a famosa carta da Bolívia à UNESCO sobre a protecção das culturas tradicionais, a agência das Nações Unidas responsável pela ciência, educação e cultura tem vindo a trabalhar para a criação de um instrumento de normalização para a salvaguarda do património vivo. A adopção da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial em 2003 abriu novas perspectivas e colocou verdadeiros desafios à sua gestão pelos Estados Partes e comunidades. O Conselho Internacional de Museus compreendeu esta questão muito cedo quando dedicou a sua 20ª Conferência Geral em Seul, em 2004, ao tema do papel dos museus na salvaguarda da ICH. A entrada em vigor da Convenção permite que alguns países experimentem o papel dos museus na salvaguarda da ICH. A fecundidade deste tópico tem tido efeitos consideráveis no campo da investigação. Tentativas de musealização do intangível foram reveladas no Senegal com o advento de centros de interpretação e de ecomuseums nos anos 2000. O objectivo deste estudo é descobrir de que forma a musealização é uma estratégia para salvaguardar o património cultural imaterial entre as minorias étnicas do leste do Senegal, especificamente os bedik. Pode a musealização de uma rota turística que destaque as práticas e expressões culturais bedik, bem como os conhecimentos e know-how tradicionais, contribuir plenamente para a salvaguarda destas imensas riquezas intangíveis? Abstract: Since Bolivia's famous letter to UNESCO on the protection of traditional cultures, the United Na-tions agency responsible for science, education and culture has been working towards the creation of a standard-setting instrument for the safeguarding of living heritage. The adoption of the Convention for the Safeguarding of the Intangible Cultural Heritage in 2003 has opened new perspectives and posed real challenges for its management by States Parties and communities. The International Council of Museums understood this issue very early on when it devoted its 20th General Conference in Seoul in 2004 to the theme of the role of museums in safeguarding ICH. The entry into force of the Convention allows some countries to experiment with the role of museums in safeguarding ICH. The fruitfulness of this topic has had considerable effects in the field of research. 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Can the museumization of a tourist route highlighting Bedik cultural practices and expres-sions, as well as traditional knowledge and know-how, fully contribute to the safeguarding of these immense intangible riches?Universidade de Évora2021-01-28T15:37:30Z2021-01-282020-09-09T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10174/28953http://hdl.handle.net/10174/28953TID:202585727fraDepartamento de Históriam43999@alunos.uevora.pt735Mbaye, Mactar Sidyinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T19:25:45Zoai:dspace.uevora.pt:10174/28953Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:18:46.906009Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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