De Dido a Dédalo: reflexões sobre o Mito do Suicídio Romântico na Adolescência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312003000400004 |
Resumo: | O mito do suicídio por amor ou do suicídio romântico prevalece na sociedade contemporânea, sendo particularmente notório nas explicações que surgem em torno dos suicídios ou das tentativas de suicídio na adolescência. Neste trabalho, procuramos questionar esta ideia, reflectindo sobre três pontos fundamentais: 1) as raízes históricas e culturais do suicídio romântico na civilização ocidental; 2) a ideia estereotipada de adolescência como período de crise, e portanto, particularmente permeável ao suicídio romântico; 3) as interpretações erróneas que surgem em torno dos estudos sobre os comportamentos suicidários na adolescência, nomeadamente no que diz respeito à causalidade linear que frequentemente se estabelece entre rupturas afectivas e este tipo de comportamentos. Assumindo uma perspectiva crítica perante os pontos acima descritos, procuramos também evidenciar a complexidade do suicídio e das tentativas de suicídio na adolescência, salientando a necessidade de olhar para estes comportamentos à luz das tarefas de desenvolvimento desta fase do ciclo de vida. |
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De Dido a Dédalo: reflexões sobre o Mito do Suicídio Romântico na AdolescênciaSuicídio românticosuicídio e tentativas de suicídioAdolescênciaO mito do suicídio por amor ou do suicídio romântico prevalece na sociedade contemporânea, sendo particularmente notório nas explicações que surgem em torno dos suicídios ou das tentativas de suicídio na adolescência. Neste trabalho, procuramos questionar esta ideia, reflectindo sobre três pontos fundamentais: 1) as raízes históricas e culturais do suicídio romântico na civilização ocidental; 2) a ideia estereotipada de adolescência como período de crise, e portanto, particularmente permeável ao suicídio romântico; 3) as interpretações erróneas que surgem em torno dos estudos sobre os comportamentos suicidários na adolescência, nomeadamente no que diz respeito à causalidade linear que frequentemente se estabelece entre rupturas afectivas e este tipo de comportamentos. Assumindo uma perspectiva crítica perante os pontos acima descritos, procuramos também evidenciar a complexidade do suicídio e das tentativas de suicídio na adolescência, salientando a necessidade de olhar para estes comportamentos à luz das tarefas de desenvolvimento desta fase do ciclo de vida.ISPA-Instituto Universitário2003-10-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312003000400004Análise Psicológica v.21 n.4 2003reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312003000400004Frazão,Pedroinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:00:01Zoai:scielo:S0870-82312003000400004Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:16:03.828184Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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