A canção como arma: José Afonso, Sérgio Godinho e José Mário Branco, entre Cantigas do Maio (1971) e FMI (1981)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.2/11598 |
Resumo: | Esta dissertação tem como propósito estabelecer plataformas, comparatistas e outras que surjam como identicamente legítimas, entre as obras lírico-musicais de José Afonso, José Mário Branco e Sérgio Godinho, no âmbito da sua intenção interventiva, nas áreas política e social, e tendo como objecto-base essas suas produções artísticas entre dois momentos que se consideraram charneira, no âmbito e pressuposições deste estudo: a gravação do disco Cantigas do Maio, de José Afonso, em 1971 (com edição nesse mesmo ano) e da canção FMI (escrita em 1979, gravada em 1981, ao vivo, e editada em 1982). O cerne da investigação, após uma prévia incidência sobre os conceitos fundamentais da canção enquanto opus político, procurará entender de que forma, a par de outros papéis (sociais, estéticos, funcionais) inerentes à forma “canção”, esta alcança envolver-se directamente nos processos que espelha, isto é, que analisa e crítica, descortinar os mecanismos que potenciam o nexo causal entre a intencionalidade da canção e a sua recepção, mormente ao nível da eficácia da transmissão da mensagem acima do ruído metafórico e das assimetrias culturais, ou outras, verificadas entre a criação e a fruição. Buscar-se-á, pois, responder tão só a uma pergunta basilar: até onde alcança a canção política, no movimento (mental, físico, pessoal, social) que se desenha entre o que sonha e o que faz? |
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A canção como arma: José Afonso, Sérgio Godinho e José Mário Branco, entre Cantigas do Maio (1971) e FMI (1981)ComparatismoCantoPoemasCançãoMúsicaPolíticaModelos de intervençãoComparatismChantPoemSongMusicPoliticsProtest interventionODS::04:Educação de QualidadeEsta dissertação tem como propósito estabelecer plataformas, comparatistas e outras que surjam como identicamente legítimas, entre as obras lírico-musicais de José Afonso, José Mário Branco e Sérgio Godinho, no âmbito da sua intenção interventiva, nas áreas política e social, e tendo como objecto-base essas suas produções artísticas entre dois momentos que se consideraram charneira, no âmbito e pressuposições deste estudo: a gravação do disco Cantigas do Maio, de José Afonso, em 1971 (com edição nesse mesmo ano) e da canção FMI (escrita em 1979, gravada em 1981, ao vivo, e editada em 1982). O cerne da investigação, após uma prévia incidência sobre os conceitos fundamentais da canção enquanto opus político, procurará entender de que forma, a par de outros papéis (sociais, estéticos, funcionais) inerentes à forma “canção”, esta alcança envolver-se directamente nos processos que espelha, isto é, que analisa e crítica, descortinar os mecanismos que potenciam o nexo causal entre a intencionalidade da canção e a sua recepção, mormente ao nível da eficácia da transmissão da mensagem acima do ruído metafórico e das assimetrias culturais, ou outras, verificadas entre a criação e a fruição. Buscar-se-á, pois, responder tão só a uma pergunta basilar: até onde alcança a canção política, no movimento (mental, físico, pessoal, social) que se desenha entre o que sonha e o que faz?This paper aims to establish different platforms, either comparative or others that appear as similarly legitimate, between the lyrical and musical works of José Afonso, José Mário Branco and Sérgio Godinho, within the reach of its intervention intents, both political and social. The base source material upon which this analysis will be carried out is their artistic creations between two pivotal moments for the scope and reach of this investigation: the recording of the album Cantigas de Maio, by José Afonso, in 1971 (released that same year) and of the song FMI (written in 1979, recorded in 1981 and released in 1982). The focus of the investigation, following an initial incidence on the fundamental concepts of the song as a political opus, will be to understand the way in which the “song” format, alongside its other roles (social, aesthetic, functional) achieves a direct involvement in the processes it mirrors, namely the analysis and the critique. The intent is to fathom the mechanisms that potentiate the causality between the song and its reception, especially in what regards the efficacy of the message above the metaphorical noise and the cultural asymmetries which can occur between its creation and its fruition. Thus, the aim of the work will be to answer a basilar question: how far does the political song reach within the (mental, physical, personal and social) movement it conjures, considering what it dreams of and what it ultimately achievesBello, Maria do Rosário LupiCoelho, Paula MendesRepositório AbertoAnacleto, Joaquim de Sousa Rodrigues2022-01-04T16:46:43Z2021-11-292022-01-042021-11-29T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.2/11598TID:202941957porAnacleto, Joaquim de Sousa Rodrigues - A canção como arma [Em linha]: José Afonso, Sérgio Godinho e José Mário Branco, entre Cantigas do Maio (1971) e FMI (1981). [S.l.]: [s.n.], 2021. 218 p.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-16T15:39:59Zoai:repositorioaberto.uab.pt:10400.2/11598Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:50:58.208973Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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