Gestão da dor na prática de enfermagem no serviço de urgência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mota, Mauro
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Cunha, Madalena, Santos, Margarida Reis, Duarte, João, Rocha, Ana Raquel, Rodrigues, Ângelo, Gonçalves, Carolina, Ribeiro, Rúben, Sobreira, Sandra, Pereira, Susana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.29352/mill0205e.29.00257
Resumo: Introdução: Em Portugal mais de 30% dos adultos apresenta dor crónica e a dor aguda assume-se como o principal motivo de admissão hospitalar, o que representa, anualmente, 5 mil milhões de euros, 2.7% do Produto Interno Bruto.  Objetivos: Avaliar as práticas e os fatores intervenientes na gestão da dor pelos enfermeiros num Serviço de Urgência.  Métodos: Estudo transversal analítico realizado em contexto de urgência. Amostra constituída por 96 enfermeiros. O instrumento de recolha de dados continha questões de caracterização socioprofissional, a Escala de Práticas de Enfermagem na Gestão da Dor de Catarina António e o Código Visual da Dor de Grünenthal.  Resultados: A escala de avaliação da dor mais utilizada pelos enfermeiros foi a de Avaliação Numérica (88,5%); os enfermeiros com mais experiência no Serviço de Urgência (>=11 anos) manifestaram maior défice de conhecimentos sobre a gestão da dor (37,5%); a maioria (53.8%) dos que apresentava bons conhecimentos trabalhava entre 6-10 anos no serviço de urgência (p=0,021).  Conclusões: Consideramos que os enfermeiros necessitam de aprofundar conhecimento sobre os príncipios de avaliação e gestão da dor. A constante e direcionada atualização de formação contribuirá para uma melhor prática clínica. 
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