Cultura e horizontes: aberturas e fechamentos do alfabeto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Baptista, Fernando Paulo do Carmo
Data de Publicação: 1995
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.7559/gestaoedesenvolvimento.1995.219
Resumo: Na minha perspectiva, aquilo que de modo mais singularizante e distintivo traça a fronteira entre o universo dos entes em si, dos «objectos dinâmicos» de que fala Peirce (Umberto Eco, 1983, 31, 33-34), e o próprio homem é a Cultura, a semiosfera, em cujo centro estruturante opera primordialmente a verbosfera (Lotman e Uspenskij, 1975, 61-95). É ela a marca por excelência da diferenciação ontológica à escala da vida e o critério fundacional da definição axiológica do próprio estatuto social do homem: aquele quid, sem o qual não é possível falar nem de antropogénese nem de antroposfera.
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