A INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS NA EXPRESSÃO DE COMPORTAMENTOS AUTOLESIVOS NÃO SUICIDÁRIOS (NSSI) EM ADOLESCENTES PORTUGUESES
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/46970 |
Resumo: | A manifestação de comportamentos autolesivos não suicidários (NSSI) tem vindo a aumentar entre os adolescentes. Pretende-se com esta investigação identificar a frequência e os tipos de autodano praticados por adolescentes portugueses e analisar a influência de variáveis sociodemográficas na prática deste comportamento. Foi utilizada uma amostra de 361 adolescentes (46% raparigas; 54% rapazes), com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos de idade (M=15.25; DP=1.73), que responderam a um questionário sociodemográfico e ao Questionário de Impulso, Autodano e Ideação Suicida para Adolescentes (QIAIS-A). Cerca de 34,5% dos adolescentes já exibiram comportamentos NSSI que se manifestam, principalmente, através da prática de comportamentos de risco. Não foram encontradas diferenças nos comportamentos NSSI em função do meio ambiente de residência ou do nível socioeconómico. As raparigas praticam mais autodano propriamente dito. Os adolescentes que se encontram a meio e no fim da adolescência automutilam-se mais do que os que se encontram no início desta fase e o comportamento autolesivo tem maior expressão nos adolescentes do ensino secundário do que nos do 3ºciclo de escolaridade. A ausência de influência da maioria das variáveis sociodemográficas pode indiciar que o comportamento autolesivo na adolescência está mais associado a variáveis de natureza psicológica. No geral, os dados suscitam preocupação quanto à frequência dos comportamentos autolesivos entre os adolescentes. Será relevante prosseguir com a investigação que elucide quanto à natureza dos fatores que mais influenciam este comportamento, bem como será pertinente analisar as teorias implícitas dos próprios adolescentes acerca do que constitui um comportamento autolesivo não suicidário. |
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