Para uma antropologia da palavra
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10216/56048 |
Resumo: | O presente trabalho tem por objectivo reflectir sobre as linhas de força que conduzem o pensamento especulativo de Álvaro Ribeiro, autor que determina os pressupostos da filosofia portuguesa, onde edifica a sua visão teológica, cosmológica e antropológica. Ribeiro procurou cimentar a existência do pensamento nacional, contido nos textos teológicos, poéticos e literários, numa perspectiva messiânica, influenciado por Teixeira de Pascoaes. Esta atitude vem contrariar a filosofia positivista, que na primeira metade do século :XX, persistia em asfixiar a cultura portuguesa, pondo em risco os valores nacionais. Na perspectiva alvarina a arte de filosofar, como todas as artes, assenta na oralidade, no diálogo acroamático, suscitando a comparência da filologia, reveladora de tonalidades linguísticas. Da antropologia alvarina, reconciliada com a sua teologia, destacamos o conceito razão animada que repousa na definição de homem alheia à tradiçãq. Na triade humana, tal corno o filósofo a concebe -corpo, alma e espírito - o homem é urna razão com alma, sendo a alma a entidade mediadora entre o corpo e o espírito. O corpo, parte material, é corruptível e mortal enquanto o espírito, morada da consciência, se manifesta através da linguagem, de origem divina e especificamente humana. |
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