Impacto do tratamento ultra-precoce na hemorragia subaracnoideia de etiologia aneurismática
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/82490 |
Resumo: | Trabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina |
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Impacto do tratamento ultra-precoce na hemorragia subaracnoideia de etiologia aneurismáticaImpact of ultra-early treatment on subarachnoid haemorrhage of aneurysmal etiologyHemorragia subaracnoideia aneurismáticacoilingclipagemtratamento precocetratamento ultra-precoceAneurysmal subarachnoid hemorrhagecoilingclippingearly treatmentultra-early treatmentTrabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaIntrodução: A janela de tempo ideal para a obliteração aneurismática, tanto por técnicascirúrgicas como endovasculares, continua a ser um tema que gera controvérsia e a maioria doscentros adquire uma filosofia de tratamento precoce, visando tratar entre as 24-72 horas apóso ictus. No entanto, a recidiva hemorrágica é máxima nas primeiras 24 horas, e sendo esta aprincipal causa de morbimortalidade em doentes com HSAa, o tratamento ultra-precoce (<24horas após HSAa) parece ser o meio para evitar esta complicação e diminuir amorbimortalidade. Esta revisão sistemática tinha como objetivo elucidar sobre os possíveisbenefícios que o tratamento ultra-precoce pode ter no prognóstico de doentes com HSAa ecomparar resultados de tratamento ultra-precoce com precoce.Métodos: A plataforma PubMed foi utilizada para realizar a pesquisa, resultando em 14estudos relativos ao tratamento ultra-precoce da HSAa. Os dados destes estudos foramextraídos e analisados. Posteriormente, dos 14 estudos selecionados, foram revistos os quecomparavam diretamente um tratamento precoce com o ultra-precoce, com vista à extraçãodos dados para os dois timings de tratamento e comparação dos resultados. Foi realizadaanálise estatística dos dados com recurso ao cálculo de RR e OR, com IC de 95%.Resultados: Verificou-se que, nos doentes tratados em <24 horas, o mau estado clínico naadmissão acarretava um risco quase 4 vezes superior de maus resultados de tratamento, e quea clipagem neurocirúrgica tinha um risco 1.6 vezes superior de maus resultados do que ocoiling endovascular. A idade avançada, >70 anos, mostrou um risco de maus resultados 1.1vezes superior do que me indivíduos mais jovens, mas este dado não foi estatisticamentesignificativo. O tratamento ultra-precoce mostrou estar associado a uma ligeira diminuição dorisco de maus resultados relativamente ao tratamento precoce, no entanto estes dados nãoforam estatisticamente significativos (RR=0.946, IC 95% 0.828-1.178).4Discussão e Conclusão: O estado clínico na admissão é o fator de maior impacto noprognóstico destes doentes. A clipagem neurocirúrgica associa-se a pior prognóstico quandocomparada com a terapêutica endovascular. A idade não parece ser um fator de impacto noprognóstico. Parece haver uma tendência para melhor prognóstico nos doentes tratados em 24horas, no entanto estes dados não foram estatisticamente significativos e necessitam deestudos de maiores dimensões, randomizados para o timing de tratamento, e com poucavariabilidade entre estados clínicos na admissão, idade e modalidades de tratamento, entre osgrupos de doentes em estudo.Introduction: The ideal time window for aneurysmal obliteration, both by surgical andendovascular techniques, continues to be a controversial issue, and most centers acquire aphilosophy of early treatment, aiming to treat between 24-72 hours after the ictus. However,hemorrhagic recurrence is maximal in the first 24 hours, and being the main cause ofmorbidity and mortality in patients with aSAH, ultra-early treatment (<24 hours after aSAH)seems to be the means to avoid this complication and decrease morbidity and mortality. Thissystematic review aimed to elucidate the possible benefits that ultra-early treatment may haveon the prognosis of patients with aSAH and compare results from ultra-early to earlytreatment.Methods: The PubMed platform was used to conduct the research, resulting in 14 studiesrelating to the ultra-early treatment of aSAH. Data from these studies was extracted andanalyzed. Subsequently, of the 14 selected studies, those that directly compared early andultra-early treatment were reviewed, with the goal to extract the data for the two treatmenttimings and compare the results. Statistical analysis of the data was performed using thecalculation of RR and OR, with 95% CI.Results: It was found that, in patients treated within <24 hours, poor clinical status atadmission resulted in a nearly 4-fold risk increase of poor treatment outcomes, andneurosurgical clipping had a 1.6-fold higher risk of poor outcome than endovascular coiling.Older age, >70 years, showed a risk of poorer outcomes 1.1 times higher than in youngerindividuals, but this data was not statistically significant. Ultra-early treatment was associatedwith a slight decrease in the risk of poor outcome compared to early treatment, however thisdata was not statistically significant (RR=0.946, 95% CI 0.828-1.178).Discussion and Conclusion: The clinical state at admission is the factor with the greatestimpact on the prognosis of these patients. Neurosurgical clipping is associated with a worse6prognosis when compared to endovascular therapy. Age does not appear to be an impactfactor in prognosis. It appears to exist a tendency for a better prognosis in patients treatedwithin 24 hours, however this data was not statistically significant and require larger studies,randomized to treatment timing, and with little variability between clinical status atadmission, age, and treatment modalities between groups of patients under study.2017-05-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/82490http://hdl.handle.net/10316/82490TID:202046451pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessSousa, Énia Maurícia Jesus dereponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2021-07-23T10:40:48Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/82490Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:04:23.109920Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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