O papel das prestadoras de serviços externos de segurança e saúde no trabalho no acompanhamento de construção civil e obras Públicas: um estudo de caso

• Autor(a) principal: Santos, Georgina Maria Martins dos
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/13710
• topic: Construção civil; Obras públicas; Segurança e Saúde no Trabalho; Prevenção de riscos profissionais

A Construção Civil e Obras Públicas representa, em Portugal, o sector de atividade com o número mais elevado de acidentes mortais. Sendo uma atividade de risco elevado, requer um acompanhamento exigente por parte do empregador que, geralmente, recorre a serviços de consultadoria externa para dar o apoio necessário na área Segurança e Saúde no Trabalho. O presente relatório de estágio teve como principal objetivo realizar o acompanhamento no âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho de duas obras de construção de civil, analisando o papel dos serviços externos de Segurança e Saúde no Trabalho no processo de gestão da prevenção neste setor de atividade. Neste trabalho foram acompanhadas duas obras de construção civil (Empresa A e B), classificadas como Pequenas Médias Empresas, que realizam vários tipos de projetos. Foram elaborados e desenvolvidos os Planos de Segurança, a avaliação de riscos profissionais, ações de sensibilização e mapas de sinistralidade. Foi também desenvolvida uma análise SWOT que auxiliou na análise das dificuldades durante o processo de acompanhamento das obras. O empregador e os trabalhadores da Empresa A, apesar de mais conscientes da necessidade de implementação de regras de segurança, apresentavam maiores limitações económicas que a Empresa B, no que diz respeito à aquisição de equipamentos e estruturas de apoio à segurança mais adequadas. Além disso, constatou-se que a consultoria externa em Segurança e Saúde no Trabalho foi, principalmente, dificultada pela falta de autonomia por parte do Técnico de Segurança no Trabalho.