Perfil de competência emocional de enfermeiros em contexto de reclusão
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1822/81787 |
Resumo: | A vivência do cuidar da população reclusa, desenvolve-se num ambiente com características específicas, despertando nos enfermeiros sentimentos por vezes ambivalentes que estes necessitam ter a capacidade para gerir. Esta gestão, necessita do desenvolvimento de um conjunto de competências e recursos que dizem respeito à Competência Emocional. O objetivo geral deste estudo foi conhecer o perfil de competência emocional dos enfermeiros em contexto prisional e os objetivos específicos foram: apresentar as variáveis sociodemográficas da amostra, conhecer a relação entre variáveis sociodemográficas e profissionais e o perfil de competência emocional dos enfermeiros em contexto prisional. O estudo é do tipo quantitativo, de carácter descritivo e analítico. Teve como critérios de inclusão enfermeiros que trabalhavam no momento nos Estabelecimentos Prisionais do Porto, Santa Cruz do Bispo e Paços de Ferreira. O instrumento de recolha de dados foi um questionário que se encontra dividido em duas partes. A primeira parte era composta por questões que contemplam variáveis sociodemográficas e profissionais e a segunda parte foi composta pela “Escala Veiga de CE” (EVCE) (Veiga-Branco,1999). A amostra deste estudo foi constituída por 17 enfermeiros, na sua maioria do sexo feminino (52.9%). A grande maioria exercia funções no estabelecimento prisional do Porto (76.5%). Verificou-se existir relação entre a variável sociodemográfica estado civil e a dimensão Automotivação. Com a variável, tempo médio diário de contacto com reclusos também se obtiveram diferenças estatisticamente significativas nas dimensões Autoconsciência, Automotivação e Competência Emocional Global. A satisfação profissional também apresentou diferenças estatisticamente significativas em todas as variáveis dependentes, exceto na Automotivação e na Empatia. Em relação aos determinantes da Competência Emocional, confirmou-se que todas as dimensões são preditivas da mesma e que os enfermeiros apresentam níveis moderados de competência emocional nas suas cinco vertentes e globalmente. A dimensão “Autoconsciência”, apresentou alto nível de Competência emocional. |
id |
RCAP_fe54e53b4f3c50c3fa701198b46a12b9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/81787 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Perfil de competência emocional de enfermeiros em contexto de reclusãoEmotional competence profile of nurses in prison settingsCompetência emocionalEnfermeiroPrisõesEmotional competenceNursePrisonsCiências Médicas::Ciências da SaúdeSaúde de qualidadeA vivência do cuidar da população reclusa, desenvolve-se num ambiente com características específicas, despertando nos enfermeiros sentimentos por vezes ambivalentes que estes necessitam ter a capacidade para gerir. Esta gestão, necessita do desenvolvimento de um conjunto de competências e recursos que dizem respeito à Competência Emocional. O objetivo geral deste estudo foi conhecer o perfil de competência emocional dos enfermeiros em contexto prisional e os objetivos específicos foram: apresentar as variáveis sociodemográficas da amostra, conhecer a relação entre variáveis sociodemográficas e profissionais e o perfil de competência emocional dos enfermeiros em contexto prisional. O estudo é do tipo quantitativo, de carácter descritivo e analítico. Teve como critérios de inclusão enfermeiros que trabalhavam no momento nos Estabelecimentos Prisionais do Porto, Santa Cruz do Bispo e Paços de Ferreira. O instrumento de recolha de dados foi um questionário que se encontra dividido em duas partes. A primeira parte era composta por questões que contemplam variáveis sociodemográficas e profissionais e a segunda parte foi composta pela “Escala Veiga de CE” (EVCE) (Veiga-Branco,1999). A amostra deste estudo foi constituída por 17 enfermeiros, na sua maioria do sexo feminino (52.9%). A grande maioria exercia funções no estabelecimento prisional do Porto (76.5%). Verificou-se existir relação entre a variável sociodemográfica estado civil e a dimensão Automotivação. Com a variável, tempo médio diário de contacto com reclusos também se obtiveram diferenças estatisticamente significativas nas dimensões Autoconsciência, Automotivação e Competência Emocional Global. A satisfação profissional também apresentou diferenças estatisticamente significativas em todas as variáveis dependentes, exceto na Automotivação e na Empatia. Em relação aos determinantes da Competência Emocional, confirmou-se que todas as dimensões são preditivas da mesma e que os enfermeiros apresentam níveis moderados de competência emocional nas suas cinco vertentes e globalmente. A dimensão “Autoconsciência”, apresentou alto nível de Competência emocional.The experience of caring for the inmatepopulation is developed in an environment with specific characteristics, where nurses have ambivalent feelingsthat they need to be able to manage. This management requires the development of a set of skills and resourcesrelated to Emotional Competence. The general objective of this study was to identify the Emotional Competenceprofile of Prison Nurses and the specific objectives were: to present the sociodemographic variables of the sampleof Prison Nurses and to identify the association between sociodemographic and professional variables and theEmotional Competence profile of Prison Nurses. This is a quantitative, descriptive and analytical study. The inclu-sion criteria were nurses working at the moment in the Prison Facilities of Porto, Santa Cruz do Bispo and Paçosde Ferreira. The data collection instrument of the study was a questionnaire divided into two parts. The first partwas composed of questions about sociodemographic and professional variables and the second part was com-posed of the “Veiga CE Scale” (Veiga-Branco, 1999). The sample of this study was composed of 17 nurses, mostof them being female (52.9%). The vast majority of nurses worked at the prison of Porto (76.5%). It was found arelationship between the sociodemographic variable marital status and the Self-motivation dimension. The varia-ble average daily contact time with inmates also showed statistically significant differences in the Self-awareness,Self-motivation and Global Emotional Competence dimensions. Job satisfaction also showed statistically signi-ficant differences in all dependent variables, except for Self-motivation and Empathy. With regard to the determi-nants of Emotional Competence, it was confirmed that all dimensions are predictive of it and that nurses havemoderate levels of emotional competence in its five dimensions and overall. The dimension “Self-awareness”shows a high level of Emotional CompetenceAsociación Nacional de Psicología Evolutiva y Educativa de la Infancia, Adolescencia y Mayores (INFAD)Universidade do MinhoFernandes, Sara Cristina CerejeiraAnastácio, Zélia2022-07-162022-07-16T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/1822/81787porCerejeira Fernandes, S., & Caçador Anastácio, Z. (2022). Perfil de competência emocional de enfermeiros em contexto de reclusão. Revista INFAD De Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology., 2(1), 407–416. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2022.n1.v2.23690214-987710.17060/ijodaep.2022.n1.v2.2369https://revista.infad.eu/index.php/IJODAEP/article/view/2369info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:05:00Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/81787Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:55:22.611680Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Perfil de competência emocional de enfermeiros em contexto de reclusão Emotional competence profile of nurses in prison settings |
title |
Perfil de competência emocional de enfermeiros em contexto de reclusão |
spellingShingle |
Perfil de competência emocional de enfermeiros em contexto de reclusão Fernandes, Sara Cristina Cerejeira Competência emocional Enfermeiro Prisões Emotional competence Nurse Prisons Ciências Médicas::Ciências da Saúde Saúde de qualidade |
title_short |
Perfil de competência emocional de enfermeiros em contexto de reclusão |
title_full |
Perfil de competência emocional de enfermeiros em contexto de reclusão |
title_fullStr |
Perfil de competência emocional de enfermeiros em contexto de reclusão |
title_full_unstemmed |
Perfil de competência emocional de enfermeiros em contexto de reclusão |
title_sort |
Perfil de competência emocional de enfermeiros em contexto de reclusão |
author |
Fernandes, Sara Cristina Cerejeira |
author_facet |
Fernandes, Sara Cristina Cerejeira Anastácio, Zélia |
author_role |
author |
author2 |
Anastácio, Zélia |
author2_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Universidade do Minho |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fernandes, Sara Cristina Cerejeira Anastácio, Zélia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Competência emocional Enfermeiro Prisões Emotional competence Nurse Prisons Ciências Médicas::Ciências da Saúde Saúde de qualidade |
topic |
Competência emocional Enfermeiro Prisões Emotional competence Nurse Prisons Ciências Médicas::Ciências da Saúde Saúde de qualidade |
description |
A vivência do cuidar da população reclusa, desenvolve-se num ambiente com características específicas, despertando nos enfermeiros sentimentos por vezes ambivalentes que estes necessitam ter a capacidade para gerir. Esta gestão, necessita do desenvolvimento de um conjunto de competências e recursos que dizem respeito à Competência Emocional. O objetivo geral deste estudo foi conhecer o perfil de competência emocional dos enfermeiros em contexto prisional e os objetivos específicos foram: apresentar as variáveis sociodemográficas da amostra, conhecer a relação entre variáveis sociodemográficas e profissionais e o perfil de competência emocional dos enfermeiros em contexto prisional. O estudo é do tipo quantitativo, de carácter descritivo e analítico. Teve como critérios de inclusão enfermeiros que trabalhavam no momento nos Estabelecimentos Prisionais do Porto, Santa Cruz do Bispo e Paços de Ferreira. O instrumento de recolha de dados foi um questionário que se encontra dividido em duas partes. A primeira parte era composta por questões que contemplam variáveis sociodemográficas e profissionais e a segunda parte foi composta pela “Escala Veiga de CE” (EVCE) (Veiga-Branco,1999). A amostra deste estudo foi constituída por 17 enfermeiros, na sua maioria do sexo feminino (52.9%). A grande maioria exercia funções no estabelecimento prisional do Porto (76.5%). Verificou-se existir relação entre a variável sociodemográfica estado civil e a dimensão Automotivação. Com a variável, tempo médio diário de contacto com reclusos também se obtiveram diferenças estatisticamente significativas nas dimensões Autoconsciência, Automotivação e Competência Emocional Global. A satisfação profissional também apresentou diferenças estatisticamente significativas em todas as variáveis dependentes, exceto na Automotivação e na Empatia. Em relação aos determinantes da Competência Emocional, confirmou-se que todas as dimensões são preditivas da mesma e que os enfermeiros apresentam níveis moderados de competência emocional nas suas cinco vertentes e globalmente. A dimensão “Autoconsciência”, apresentou alto nível de Competência emocional. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-07-16 2022-07-16T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://hdl.handle.net/1822/81787 |
url |
https://hdl.handle.net/1822/81787 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Cerejeira Fernandes, S., & Caçador Anastácio, Z. (2022). Perfil de competência emocional de enfermeiros em contexto de reclusão. Revista INFAD De Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology., 2(1), 407–416. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2022.n1.v2.2369 0214-9877 10.17060/ijodaep.2022.n1.v2.2369 https://revista.infad.eu/index.php/IJODAEP/article/view/2369 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Asociación Nacional de Psicología Evolutiva y Educativa de la Infancia, Adolescencia y Mayores (INFAD) |
publisher.none.fl_str_mv |
Asociación Nacional de Psicología Evolutiva y Educativa de la Infancia, Adolescencia y Mayores (INFAD) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799132338758615040 |