Globalização e particularismos - o mesmo tempo?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Maria Helena Carvalho dos
Data de Publicação: 1998
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/7441
Resumo: Nas vésperas dos milênios todas as retrospectivas são legítimas, da mesma forma que a futurologia cria adeptos.Vive-se um tempo verdadeiramente intermédio, entre um certo passado mitificado e um futuro imaginário, mais ou menos aterrorizador, desvalorizando afinal o "nosso tempo" - aquele de que deverá nascer o real futuro, para o bem e para o mal. E com isto pretende-se apenas dizer duas coisas muito simples: 1ª questão: em todos os tempos houve quem imaginasse, desenhasse e implementasse o futuro - um futuro que, afinal, é o nosso passado; 2ª questão, decorrente da anterior: todos os dias estamos a estabelecer os alicerces do futuro, a criar (ou a negar) as condições para um evoluir, para um acertar de agulhas, para um ajuste entre instituições e sociedade, numa tendencial aproximação ao futuro, seja ele constmído em espiral, como querem algumas escolas, ou revele retrocessos, como o nosso próprio século mostrou que podem existir. Porque a história é uma ciência complexa, poderemos fixar uns tantos pontos de partida, isto é, deveremos estabelecer rigores metodológicos que balizem o nosso trabalho
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