Sintomatologia depressiva e qualidade de vida na epilepsia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Ângela
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/2584
Resumo: Introdução: A epilepsia, como uma doença neurológica crónica, interfere tanto a nível físico como a nível psicossocial. A frequência de crises, o tempo de doença e as dificuldades apresentadas pelos sujeitos com epilepsia têm sido associados à sintomatologia depressiva, influenciando negativamente a Qualidade de Vida (QDV) dos mesmos. Objectivos: avaliar a existência de sintomatologia depressiva e a QDV; estudar a relação entre a QDV e a sintomatologia depressiva; analisar a relação entre frequência de crises, QDV e sintomatologia depressiva e averiguar a relação entre duração da doença, QDV e sintomatologia depressiva. Material e Métodos: foram avaliados 40 sujeitos com diagnóstico de epilepsia com a administração da Escala de Depressão do Centro de Estudos Epidemiológicos (CES-D) e do questionário Medical Outcomes Study 36-ltem Short-Form Health Survey (SF-36). Resultados: Dezoito sujeitos (45%) eram do género masculino e 22 (55%) do feminino, com idades compreendidas entre os 19 e os 75 anos. 47,5% dos sujeitos apresentavam crises epilépticas e indícios de sintomatologia depressiva e baixa QDV. A pontuação do CES-D manteve uma relação significativa com todas as dimensões do SF-36. A frequência de crises apresentou uma relação significativa com a sintomatologia depressiva e com a QDV. A relação entre a duração da doença, sintomatologia depressiva e QDV não foi significativa. Conclusão: Independente do tempo de doença, a frequência de crises associada à presença de sintomatologia depressiva tem impacto negativo na QDV destes sujeitos.
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