Imunoterapia e cancro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/43323 |
Resumo: | Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2019 |
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Imunoterapia e cancroCancroTratamento do cancroImunoterapiaMestrado Integrado - 2019Ciências da SaúdeTrabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2019O cancro é uma doença proliferativa com uma forte componente genética, na medida em que resulta da ocorrência de mutações nas células que se tornam incapazes de controlar os processos de crescimento, desenvolvimento, diferenciação, reparação, divisão e morte celular dividindo-se indefinidamente, acumulando-se e formando tumores que para além de impedirem o funcionamento adequado dos tecidos onde se formam podem ainda metastizar e atingir ouros órgãos. Desde sempre a medicina procurou combater e controlar esta doença e muitas foram as alternativas terapêuticas que surgiram ao longo dos anos, mas só muito raramente estas terapêuticas conseguiram o seu objetivo principal: a cura dos doentes e a manutenção da sua qualidade de vida. O facto das células cancerígenas serem muito semelhantes às células normais, dá-lhes a capacidade de ludibriar os sistemas de defesa, usando-os muitas vezes para continuar a proliferar. Nos últimos anos, no entanto, surgiu um conjunto de terapêuticas cujo denominador comum é dotar o sistema imunitário de meios que lhe permitam não só combater as células tumorais como fazê-lo sem agredir, ou agredindo o menos possível, as células normais. A imunoterapia é uma alternativa terapêutica em grande desenvolvimento e ao longo deste trabalho penso ter abordado as diferentes classes de medicamentos de imunoterapia, o seu modo de ação e as indicações terapêuticas, assim como os fármacos que se encontram disponíveis para cada uma destas indicações. Foi possível verificar que mesmo as classes mais antigas como as citocinas, continuam a ser utilizadas, ainda que muitas vezes em associação, e que os grupos mais recentes, os inibidores de Checkpoint e as terapêuticas de transferência celular adotiva têm tido resultados bastante promissores e têm ainda uma enorme margem de progressão. No final deste trabalho foi possível concluir que nunca estivemos tão próximos de conseguir curar, ou pelo menos manter em remissão o cancro, apesar de existirem ainda muitos desafios para superar como seja alargar a imunoterapia a um maior número de doentes e tipos de cancro, nomeadamente as últimas terapias com células CAR T, que de momento apenas se aplicam aos tumores líquidos e para as quais já há ensaios em tumores sólidos.Cancer is a proliferative disease with a strong genetic component as it results from mutations in cells that become unable to control the processes of growth, development, differentiation, repair, division and cell death thus dividing indefinitely and forming tumors. This masses in addition to preventing the proper functioning of the tissues where it’s formed, can also metastasize and reach other organs. Medicine has always tried to fight against and control this disease, and there have been many therapeutic alternatives that have emerged over the years, but only rarely have these therapies achieved their primary goal: healing the sick and maintaining their quality and life. The fact that cancer cells are very similar to normal cells gives them the ability to deceive the immune system, often using it to continue proliferating. In recent years, however, a range of therapies have emerged, the common denominator of which is to provide the immune system with the means to not only fight the tumor cells but to do so without harming, or as little as possible, the normal cells. Immunotherapy is a therapeutic alternative in great development and throughout this work I think I have addressed the different classes of immunotherapy drugs, their mode of action and therapeutic indications, as well as the drugs that are available for each of these indications. Even older classes such as cytokines continue to be used, even though most of the times in association with others. And the newer groups, Checkpoint inhibitors, and adoptive cell transfer therapies have had very promising results and still a huge margin of progression. At the end of this paper it was concluded that we have never been so close to healing, or at least keeping cancer in remission, although there are still many challenges to overcome with extending immunotherapy to a larger number of cancer patients and other types of tumors. For example, the latest CAR T cell therapies, which currently only apply to liquid tumors and for which clinical trials on solid tumors are already ongoing.Ribeiro, Maria Henriques LourençoRepositório da Universidade de LisboaReforço, Susana Maria Sequeira Lopes da Fonseca2020-05-04T22:58:20Z2019-12-122019-11-142019-12-12T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/43323TID:202474437porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:43:43Zoai:repositorio.ul.pt:10451/43323Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:56:09.332918Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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