Lugares comuns, lugares esquecidos: fragmentos de arquitectura.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/11354 |
Resumo: | Sintra e a sua Serra, no que se refere à paisagem, arquitetura e ocupação humana, revelam-se desde há muito como um todo, sendo, desde então, uma paisagem cultural única no território nacional. Esta condição assenta num vasto património natural e numa forte, prematura e permanente ocupação humana deste território desde há vários séculos, tendo sido o lugar de vilegiatura da corte e a região predileta de segunda residência. Esta região sofreu um grande desenvolvimento no período de transição para a década de 1960, altura em que foi posto em prática o Plano Diretor da Região de Lisboa (PDRL), com o objetivo de associar o desenvolvimento económico num modelo de ordenamento para a região. Este plano projetou, numa perspetiva mais alargada, a estruturação da área de Lisboa, definindo um conjunto de infraestruturas e equipamentos públicos essenciais, assim como várias novas vias com um objetivo que ia muito para além dos limites da cidade. Impulsionado pela implementação dos caminhos-de-ferro, que datam de 1887, e pela criação da IC19 (1985/1995), Lugares Comuns, Lugares Esquecidos, pretende ser uma reflexão crítica perante este território em concreto que é Sintra, tendo como principal objetivo compreender o impacto destes dois grandes eixos de transportes no desenvolvimento e transformação da imagem do território e da paisagem. A partir do traçado da evolução da mancha urbana, realizado também no âmbito deste trabalho, foi possível identificar um conjunto de zonas que ao longo dos anos, foram sendo absorvidas na grande explosão urbanizada que a periferia de Lisboa sofreu. E é também a partir do desenho e do registo fotográfico que este ensaio debruça o olhar sobre os vários lugares que ficaram esquecidos no tempo, realçando os enormes contrastes de culturas, modos de vida assim como as várias épocas de construção. |
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Sintra e a sua Serra, no que se refere à paisagem, arquitetura e ocupação humana, revelam-se desde há muito como um todo, sendo, desde então, uma paisagem cultural única no território nacional. Esta condição assenta num vasto património natural e numa forte, prematura e permanente ocupação humana deste território desde há vários séculos, tendo sido o lugar de vilegiatura da corte e a região predileta de segunda residência. Esta região sofreu um grande desenvolvimento no período de transição para a década de 1960, altura em que foi posto em prática o Plano Diretor da Região de Lisboa (PDRL), com o objetivo de associar o desenvolvimento económico num modelo de ordenamento para a região. Este plano projetou, numa perspetiva mais alargada, a estruturação da área de Lisboa, definindo um conjunto de infraestruturas e equipamentos públicos essenciais, assim como várias novas vias com um objetivo que ia muito para além dos limites da cidade. Impulsionado pela implementação dos caminhos-de-ferro, que datam de 1887, e pela criação da IC19 (1985/1995), Lugares Comuns, Lugares Esquecidos, pretende ser uma reflexão crítica perante este território em concreto que é Sintra, tendo como principal objetivo compreender o impacto destes dois grandes eixos de transportes no desenvolvimento e transformação da imagem do território e da paisagem. A partir do traçado da evolução da mancha urbana, realizado também no âmbito deste trabalho, foi possível identificar um conjunto de zonas que ao longo dos anos, foram sendo absorvidas na grande explosão urbanizada que a periferia de Lisboa sofreu. E é também a partir do desenho e do registo fotográfico que este ensaio debruça o olhar sobre os vários lugares que ficaram esquecidos no tempo, realçando os enormes contrastes de culturas, modos de vida assim como as várias épocas de construção. |
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