Macroalgas marinhas para a recuperação de elementos terras raras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, João Pedro Dias
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/27758
Resumo: A capacidade de macroalgas marinhas na remoção e recuperação de elementos de elevado interesse económico, nomeadamente elementos do grupo das terras raras foi testada em ambiente controlado, através de ensaios de exposição a soluções monoelementares. As algas demonstraram capacidade de acumular nos seus tecidos estes elementos, no entanto, verificaram-se diferenças entre algas e entre elementos. As maiores percentagens de remoção foram obtidas pelas espécies U. lactuca e Gracilaria sp., tendo sido verificadas remoções na ordem dos 60% para todas as concentrações testadas com U. lactuca. Verificaram-se diferenças na capacidade de remoção de diferentes elementos pela mesma espécie de alga (excetuando a U. lactuca), com uma tendência para a existência de menores remoções de elementos com maior número atómico. Devido às suas elevadas taxas de crescimento e resiliência sob condições laboratoriais, a U. lactuca foi considerada a melhor espécie entre as algas testadas para uma potencial aplicação na recuperação de terras raras à escala industrial.
id RCAP_ff3a793be6b20a35d06f5e2f1e9cdb03
oai_identifier_str oai:ria.ua.pt:10773/27758
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Macroalgas marinhas para a recuperação de elementos terras rarasBioacumulaçãoMacroalgas marinhasTerras rarasRemoçãoÁguaA capacidade de macroalgas marinhas na remoção e recuperação de elementos de elevado interesse económico, nomeadamente elementos do grupo das terras raras foi testada em ambiente controlado, através de ensaios de exposição a soluções monoelementares. As algas demonstraram capacidade de acumular nos seus tecidos estes elementos, no entanto, verificaram-se diferenças entre algas e entre elementos. As maiores percentagens de remoção foram obtidas pelas espécies U. lactuca e Gracilaria sp., tendo sido verificadas remoções na ordem dos 60% para todas as concentrações testadas com U. lactuca. Verificaram-se diferenças na capacidade de remoção de diferentes elementos pela mesma espécie de alga (excetuando a U. lactuca), com uma tendência para a existência de menores remoções de elementos com maior número atómico. Devido às suas elevadas taxas de crescimento e resiliência sob condições laboratoriais, a U. lactuca foi considerada a melhor espécie entre as algas testadas para uma potencial aplicação na recuperação de terras raras à escala industrial.The capacity of marine macroalgae for the removal and recovery of elements with high economic value, namely the rare-earth elements, was tested in a controlled environment through bioaccumulation assays in monoelement solutions. The algae demonstrated the ability to accumulate these elements in their tissues, however, differences between algae and between elements were observed. The highest percentages of removal were obtained by the species U. lactuca and Gracilaria sp., with removals above 60% for all concentrations tested with U. lactuca. Differences in the capacity of removal of different elements by the same species of algae (except for U. lactuca) were observed, with a tendency for smaller removals for elements with higher atomic number. Due to its high growth rates and resilience under laboratory conditions, U. lactuca was considered to be the best species among the tested algae for a potential application in rare earth recovery on an industrial scale.2021-07-29T00:00:00Z2019-01-01T00:00:00Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/27758porPinto, João Pedro Diasinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T11:53:54Zoai:ria.ua.pt:10773/27758Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:00:30.469347Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Macroalgas marinhas para a recuperação de elementos terras raras
title Macroalgas marinhas para a recuperação de elementos terras raras
spellingShingle Macroalgas marinhas para a recuperação de elementos terras raras
Pinto, João Pedro Dias
Bioacumulação
Macroalgas marinhas
Terras raras
Remoção
Água
title_short Macroalgas marinhas para a recuperação de elementos terras raras
title_full Macroalgas marinhas para a recuperação de elementos terras raras
title_fullStr Macroalgas marinhas para a recuperação de elementos terras raras
title_full_unstemmed Macroalgas marinhas para a recuperação de elementos terras raras
title_sort Macroalgas marinhas para a recuperação de elementos terras raras
author Pinto, João Pedro Dias
author_facet Pinto, João Pedro Dias
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pinto, João Pedro Dias
dc.subject.por.fl_str_mv Bioacumulação
Macroalgas marinhas
Terras raras
Remoção
Água
topic Bioacumulação
Macroalgas marinhas
Terras raras
Remoção
Água
description A capacidade de macroalgas marinhas na remoção e recuperação de elementos de elevado interesse económico, nomeadamente elementos do grupo das terras raras foi testada em ambiente controlado, através de ensaios de exposição a soluções monoelementares. As algas demonstraram capacidade de acumular nos seus tecidos estes elementos, no entanto, verificaram-se diferenças entre algas e entre elementos. As maiores percentagens de remoção foram obtidas pelas espécies U. lactuca e Gracilaria sp., tendo sido verificadas remoções na ordem dos 60% para todas as concentrações testadas com U. lactuca. Verificaram-se diferenças na capacidade de remoção de diferentes elementos pela mesma espécie de alga (excetuando a U. lactuca), com uma tendência para a existência de menores remoções de elementos com maior número atómico. Devido às suas elevadas taxas de crescimento e resiliência sob condições laboratoriais, a U. lactuca foi considerada a melhor espécie entre as algas testadas para uma potencial aplicação na recuperação de terras raras à escala industrial.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-01-01T00:00:00Z
2019
2021-07-29T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10773/27758
url http://hdl.handle.net/10773/27758
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799137660446441472