A aliança terapêutica e a adesão de adolescentes à psicoterapia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cecchettini, Natasha Nader de Andrade
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/20551
Resumo: O objetivo do presente estudo foi explorar a relação entre a aliança terapêutica, a adesão dos adolescentes à psicoterapia e, também, a sintomatologia. Para isso foi realizada uma análise qualitativa descritiva do percurso clínico de cinco adolescentes em psicoterapia de grupo, no que refere a: a aliança terapêutica, com a utilização do WAI-CA, Working Alliance Inventory for Children and Adolescents; a adesão a psicoterapia, através do número de sessões em que estiveram presentes e a evolução da sintomatologia - com a utilização do BPM, Brief Problem Monitor e através do relato do terapeuta. Foi, também, analisada a resposta destes jovens quanto ao que consideram ser uma boa relação terapêutica. Os resultados indicam que há uma relação entre aliança terapêutica e adesão a psicoterapia não tanto em relação aos valores gerais do WAI-CA, mas principalmente no que se refere a estabilidade e qualidade da subescala relação da aliança terapêutica. Os resultados também apontam para uma relação inversa entre os valores da relação terapêutica e sintomatologia: a maioria dos casos mostrou no decorrer do percurso, que conforme crescem, ou se estabilizam os valores da relação terapêutica decrescem os valores de sintomatologia.
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