Chegar com a pedra à montanha sem cume: ensaio sobre a encenação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.21/167 |
Resumo: | Dissertação submetida à Escola Superior de Teatro e Cinema para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Teatro - especialização em encenação |
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Chegar com a pedra à montanha sem cume: ensaio sobre a encenaçãoEncenaçãoVerdadeSurpresaLuzSombraAutonomiaDirectingTruthSurpriseLightShadeAutonomyDissertação submetida à Escola Superior de Teatro e Cinema para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Teatro - especialização em encenaçãoNesta tese, tive a necessidade de me colocar num momento prévio à própria tentativa de definição de encenação. Assim, num primeiro capítulo, procurei explorar exactamente a questão da necessidade artística, o papel da arte nos nossos dias e, mais especificamente, a necessidade de teatro na nossa sociedade e contemporaneidade. Para sustentar melhor a minha exposição, retornei ao início do século XX e recordei alguns dos primeiros passos na matéria da encenação para repensar processos e teorias de criadores da época, relacionando-os com considerações sobre a matéria teatral agora no início do século XXI. Nos dois capítulos seguintes reflecti sobre o lado indefinível e invisível da criação, sobre aquilo que nos surpreende no fazer artístico, ao revelar-nos uma verdade desconhecida, e que nos faz equacionar a nossa posição perante aquilo que conhecemos. A partir daqui, salientei a importância do momento da acção, do momento presente, que implica risco, medo e coragem, mas que vislumbra um prazer, precisamente pela indefinição do próprio limite de prazer. No caminho contínuo face à impossibilidade de uma solução absoluta, situo a criação e a permissão para a libertação da obra de arte, que se abre a uma multiplicidade de sentidos e propostas de novos olhares, convocando o seu acontecer autónomo assim como a sua expressão autónoma. O criador será o iniciador, o que se propõe a agir, a procurar para libertar, o que encena não necessariamente para mostrar qualquer coisa, mas para encontrar. A tese é ainda composta por uma segunda parte onde descrevo etapas de um processo criativo desenvolvido com o Grupo de Teatro da Universidade Nova de Lisboa, durante o ano lectivo de 2008/2009, na tentativa de encontrar um acordo entre uma parte teórica e outra assente num contexto prático, onde posso concretizar as minhas intenções e questões reflectidas no primeiro momento da tese.ABSTRACT - In this thesis, I needed to put myself in a previous moment to the very attempt to define directing. Therefore in the first chapter, I will try to discuss the topic of the artistic necessity, the role of the art nowadays and, more specifically, the need of the theatre in our contemporary society and in the art world. In order to better sustain my argument, I started in the beginning of the 20th century and I mention the first steps in the context of directing, rethinking processes and theories of some artists and making a connection with some assumptions about theatre in the beginning of the 21 st century. In the next two chapters, I present some thought about the indefinable and invisible side of creation, about what makes us wonder in art, by revealing us an unknown truth, that makes us to think about our position before what we already know. In this moment, I emphasize the meaning of each moment of action, of the present moment, that implies risk, fear and courage, but that, at the same time, envisages the pleasure, precisely as a consequence of an impossibility to define a limit of that pleasure. In the continuous path, facing the impossibility of an absolute solution, I place the creation and the permission to the act of liberating the artwork, which opens itself to a multiplicity of meanings and new insights, calling our attention to its autonomous becoming to be and expression. The creator stands as the initiator, one that decides to act, one that seeks something to liberate it, one that directs not quite just to display something, but essentially with the objective of finding. This dissertation has also a second part where I describe the moments of a creative process that took place in Universidade Nova de Lisboa, within the Grupo de Teatro da Nova, in 2008/2009. I will try to find a correspondence between the theoretical part and this practical one, where I tried to test the intentions, problems and ideas that I refer to in the first part.Instituto Politécnico de Lisboa - Escola Superior de Teatro e CinemaAntunes, DavidRCIPLAboim, Adriana Carvalho2011-10-10T10:49:51Z2010-02-242010-02-24T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.21/167TID:201011697porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-08-03T09:36:39Zoai:repositorio.ipl.pt:10400.21/167Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:10:34.637335Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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