Estudo prospectivo, randômico, controlado e de avaliação cega de desfecho-infusão peridural continua versus bolus intermitente programado em analgesia de parto
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/30281 |
Resumo: | Resumo Justificativa: Há evidências de que a administração de um bolus epidural intermitente programado (BEIP) comparada com a infusão epidural contínua (IEC) resulta em maior eficácia da analgesia e da satisfação materna, com redução das intervenções anestésicas. Métodos: Neste estudo, 166 mulheres com gravidezes viáveis foram incluídas. Após uma dose epidural de 10 mL de ropivacaína a 0,16% e adic¸ão de 10 g de sufentanil, as parturientes foram aleatoriamente designadas para um dos três regimes: A - ropivacaína a 0,15% mais soluc¸ão de sufentanil (0,2 g/mL) como infusão peridural contínua (5 mL/h, imediatamente após o bolus inicial); B - ropivacaína a 0,1% mais sufentanil (0,2 g/mL) como bolus epidural intermitente programado; C - solução idêntica à do Grupo A com bolus epidural intermitente programado. Os regimes BEIP foram programados como 10 mL por hora, comec¸aram 60 minutos após o bolus inicial. Bolus de resgate de 5 mL da mesma soluc¸ão foi administrado com bomba de infusão. A satisfação materna foi avaliada com uma escala numérica verbal de 0 a 10. Também avaliamos os resultados adversos maternais e neonatais.Resultados: Foram avaliadas 130 gestantes (A = 60, B = 33; C = 37). A mediana na escala numérica verbal para a satisfac¸ão materna foi de 8,8 no grupo A; 8,6 no grupo B e 8,6 no grupo C (p = 0,83). Encontramos uma taxa mais elevada para parto cesário no grupo A (56,7%; p = 0,02). Não observamos diferenc¸as no bloqueio motor, taxa de parto instrumental e resultados neonatais. Conclusões: A manutenção da analgesia peridural com bolus epidural intermitente programado está associada a uma redução da incidência de parto cesariano com satisfação materna igualmente elevada e sem resultados adversos. |
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Estudo prospectivo, randômico, controlado e de avaliação cega de desfecho-infusão peridural continua versus bolus intermitente programado em analgesia de partoanalgesia epiduraltécnicas de analgesia epiduralInfusãoanalgesia obstétricabolus intermitente programadoRegião Autónoma da MadeiraResumo Justificativa: Há evidências de que a administração de um bolus epidural intermitente programado (BEIP) comparada com a infusão epidural contínua (IEC) resulta em maior eficácia da analgesia e da satisfação materna, com redução das intervenções anestésicas. Métodos: Neste estudo, 166 mulheres com gravidezes viáveis foram incluídas. Após uma dose epidural de 10 mL de ropivacaína a 0,16% e adic¸ão de 10 g de sufentanil, as parturientes foram aleatoriamente designadas para um dos três regimes: A - ropivacaína a 0,15% mais soluc¸ão de sufentanil (0,2 g/mL) como infusão peridural contínua (5 mL/h, imediatamente após o bolus inicial); B - ropivacaína a 0,1% mais sufentanil (0,2 g/mL) como bolus epidural intermitente programado; C - solução idêntica à do Grupo A com bolus epidural intermitente programado. Os regimes BEIP foram programados como 10 mL por hora, comec¸aram 60 minutos após o bolus inicial. Bolus de resgate de 5 mL da mesma soluc¸ão foi administrado com bomba de infusão. A satisfação materna foi avaliada com uma escala numérica verbal de 0 a 10. Também avaliamos os resultados adversos maternais e neonatais.Resultados: Foram avaliadas 130 gestantes (A = 60, B = 33; C = 37). A mediana na escala numérica verbal para a satisfac¸ão materna foi de 8,8 no grupo A; 8,6 no grupo B e 8,6 no grupo C (p = 0,83). Encontramos uma taxa mais elevada para parto cesário no grupo A (56,7%; p = 0,02). Não observamos diferenc¸as no bloqueio motor, taxa de parto instrumental e resultados neonatais. Conclusões: A manutenção da analgesia peridural com bolus epidural intermitente programado está associada a uma redução da incidência de parto cesariano com satisfação materna igualmente elevada e sem resultados adversos.Sociedade Brasileira de AnestesiologiaRepositório ComumNunes, JoanaNunes, SaraVeiga, MarianoCortez, MaraSeifert, Isabel2019-11-25T17:06:17Z20152015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/30281porRev Bras Anestesiol. 2016;66(5):439-44410.1016/j.bjan.2015.10.003info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-10T02:16:30Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/30281Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:34:24.359804Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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