Farmacoterapia da colite ulcerosa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Daniel Ricardo Lucas da
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/57933
Resumo: Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2022, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.
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spelling Farmacoterapia da colite ulcerosaColite ulcerosaFarmacoterapiaDoença inflamatória intestinalTerapêutica biológicaMestrado integrado - 2022Ciências da SaúdeTrabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2022, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.A colite ulcerosa (UC) é uma doença inflamatória intestinal (DII) crónica de etiologia desconhecida que afeta o cólon e o reto. A UC foi descrita pela primeira vez por Samuel Wilks em 1859 e é mais comum relativamente à doença de crohn (DC) em todo o mundo. Esta doença do foro intestinal tem, nos últimos anos, levantando algumas preocupações devido à sua elevada incidência em países desenvolvidos e um aumento substancial da mesma em países em desenvolvimento. Estima-se, que a incidência e a prevalência são relatadas em 1,2 a 20,3 e 7,6 a 245 casos por 100 000 pessoas/ano, respetivamente. Antecedentes genéticos, fatores ambientais, desregulação primária imunológica da mucosa intestinal, têm sido alguns dos fatores de risco descritos que contribuem para o desenvolvimento desta patologia. A sintomatologia clássica da UC inclui diarreia com vestígios de sangue com ou sem muco, urgência em defecar, tenesmo e dor abdominal que muitas da vezes é aliviada pela defecação. A terapêutica medicamentosa convencional (aminossalicilatos, tiopurinas e corticosteróides (CIs)) permitiu uma alteração do paradigma da doença melhorando significativamente a morbilidade que lhe é associada. No entanto, muitos destes esquemas não são totalmente eficazes apresentando recidivas ao longo do tempo. Deste modo, surgiram ao longo dos últimos anos, novos alvos terapêuticos e fármacos biológicos, a farmacoterapia inovadora atualmente disponível, visa induzir e manter a remissão da sintomatologia, promover a cicatrização da mucosa e evitar qualquer intervenção cirúrgica. Consequentemente, os meios de diagnóstico foram aprimorados com a finalidade de monitorizar a atividade da doença com maior precisão. Apesar de todos estes avanços, uma percentagem substancial de doentes, nomeadamente aqueles que apresentam recidiva da doença sobre terapêutica ou aqueles que desenvolvem cancro colorretal, ainda necessitam de intervenções cirúrgicas restauradoras (proctocolectomia).The Ulcerative Colitis (UC) is an inflammatory intestinal disease (IID) of unknown aetiology that affects both the colon and the rectum. The UC was described for the first time by Samuel Wilks in 1859 and is more common when compared to Crohn’s Disease around the world. This bowel disease has been raising some worries due to its incidence in developed countries and a substantial increase in developing countries. It is estimated that its incidence and prevalence are around 1,2-20,3 and 7,6-245 per 100,000 inhabitants per year. Genetic heritage, environmental factors and primary immune dysregulation of the intestinal mucosa have been described as some risky factors that contribute to the development of said disease. The classic symptomatology of the UC includes diarrhoea with vestiges of blood with (or without) mucus, urgency in defecating, tenesmus and abdominal pain that is normally eased after defecation. The conventional drug therapy (aminosalicylates, thiopurines and corticosteroids (CIs)) has allowed a change in paradigm regarding the mortality that is associated with this disease. Nonetheless, a lot of these treatments are not completely efficient and present relapses as time goes by. Therefore, new therapies have emerged over the course of the past years, new therapeutic targets and biological medicines. The innovative pharmacotherapy that is actually available allows the induction and maintenance of the remission of the symptomatology, as well as the cicatrisation of the mucosa and the avoidance of any kind of surgery. Consequently, the diagnostic tools have been improved so that the evolution of the disease can be monitored with higher precision. In spite of all these improvements, a substantial percentage of patients still need restorative surgery (proctocolectomy), namely those who present relapse of the disease on therapy or those who develop colorectal cancer.Matos, Ana Paula Ramos Carrondo Dias deRepositório da Universidade de LisboaSilva, Daniel Ricardo Lucas da2023-06-05T09:59:33Z2022-09-222022-09-012022-09-22T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/57933TID:203152212porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T17:06:10Zoai:repositorio.ul.pt:10451/57933Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:08:04.566657Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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