Conversemos sobre casas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tavares, Ana Margarida Henriques Bandeira
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/7681
Resumo: Durante os últimos anos, os modos de habitar sofreram bastantes alterações; as tradições, a cultura, a reestruturação das famílias, fizeram com que a utilização da casa, como modelo de habitação, tomasse outras orientações. Defendemos assim, nesta dissertação a intervenção do arquitecto no que diz respeito à preservação e conservação do património, de modo a recorrer à reabilitação do que julgamos ser a identidade das regiões. A casa da Murtosa, incluída no que julgamos ser a definição de arquitectura tradicional portuguesa, partilha elementos e características com as casas tradicionais da Gândara, mais precisamente de Mira e da Tocha. Entre estas existem semelhanças mas também algumas diferenças e particularidades a nível formal; fazemos assim um confronto no que diz respeito a elementos que definem a identidade das mesmas, assim como o local do celeiro em cada uma das situações, o corpo secundário que é comum nas duas, mas que altera a posição e o local; o portão que define a entrada para o que é habitação e o interior e as suas diferenças de organização. Estes são factores que confinam a identidade de cada local e caracterizam o aglomerado da região. Assim, como na Murtosa, os factores que designam e caracterizam a região, são fundamentais para entendermos a origem de todas as formas e conceitos impostos nas casas deste tipo. Elementos como o alpendre, a organização interior, os materiais, as eiras, entre outros temas, fazem da casa da Murtosa a chave para a identificação e identidade do lugar. Na componente prática e projectual, e como base de sustentação da reflexão da parte teórica desta dissertação, propomos a reabilitação de uma casa típica do concelho da Murtosa, de modo a reactivar a mesma e tornar o espaço habitável na sua contemporaneidade, de modo a expressar os tempos actuais, sem nunca deixar esquecida a originalidade do lugar.
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