Relacionamentos amorosos como experiências de ser e de não ser. Uma leitura psicanalítica da função no self do relacionamento amoroso e da repetição
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/34813 |
Resumo: | A autora pretende demonstrar como os relacionamentos amorosos podem servir funções de estabilidade, regulação e manutenção de um sentimento de coesão do Self, seja mais no nível da estabilidade e da coesão (linha de introjetiva) como referira Blatt, visando impedir a angús- tia de aniquilação ou, por outro, lado possibilitar, em estados mais desenvolvidos do Self (linha anaclitica) (Blatt, S. J.; Blass, R. B.,1992), uma visão mais segura de si (autoestima e sentimento de eficácia) impedindo a angústia de perda do objeto em ambos os casos, possibilitando o sen- timento de ser. A estabilidade da relação amorosa e a satisfação com o seu desenvolvimento estarão diretamente ligadas à possibilidade de autonomização em relação aos objetos internos, à transcendência do self e ao seu desenvolvimento na relação, interligadas a uma maior auto- nomização face aos objetos internos e a uma possibilidade de autorregulação e regulação do meio. Pretende-se demonstrar como em determinadas situações a psicoterapia de casal não pode avançar para o trabalho da relação a dois e para o trabalho da intersubjetividade sem que o sentimento de Self esteja firmado em cada um dos elementos do casal. |
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Relacionamentos amorosos como experiências de ser e de não ser. Uma leitura psicanalítica da função no self do relacionamento amoroso e da repetiçãoSelf, Sentimento de eficácia, Retraumatização,Sentimento de ser e de não ser,A autora pretende demonstrar como os relacionamentos amorosos podem servir funções de estabilidade, regulação e manutenção de um sentimento de coesão do Self, seja mais no nível da estabilidade e da coesão (linha de introjetiva) como referira Blatt, visando impedir a angús- tia de aniquilação ou, por outro, lado possibilitar, em estados mais desenvolvidos do Self (linha anaclitica) (Blatt, S. J.; Blass, R. B.,1992), uma visão mais segura de si (autoestima e sentimento de eficácia) impedindo a angústia de perda do objeto em ambos os casos, possibilitando o sen- timento de ser. A estabilidade da relação amorosa e a satisfação com o seu desenvolvimento estarão diretamente ligadas à possibilidade de autonomização em relação aos objetos internos, à transcendência do self e ao seu desenvolvimento na relação, interligadas a uma maior auto- nomização face aos objetos internos e a uma possibilidade de autorregulação e regulação do meio. Pretende-se demonstrar como em determinadas situações a psicoterapia de casal não pode avançar para o trabalho da relação a dois e para o trabalho da intersubjetividade sem que o sentimento de Self esteja firmado em cada um dos elementos do casal.Círculo Brasileiro de Psicanálise2023-03-01T13:09:35Z2023-03-012020-07-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10174/34813http://hdl.handle.net/10174/34813por0100-34372175-3482ndMesquita, Isabelinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T19:37:45Zoai:dspace.uevora.pt:10174/34813Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:23:20.465033Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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