Composição e percepção corporal de adolescentes de escolas públicas
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.6063/motricidade.201 |
Resumo: | A adolescência é acompanhada de mudanças cognitivas, emocionais, sociais e biológicas que ampliam as situações de risco ao desenvolvimento de disfunções psicossomáticas. Este estudo aferiu e classificou a composição corporal e a comparou à autopercepção corporal em adolescentes. Alunos do sétimo ao nono ano do ensino fundamental público no Distrito Federal, Brasil, responderam a questionários sócio-demográfico e de percepção corporal. Massa e estatura foram medidas e o Índice de Massa Corporal (IMC) foi calculado para classificação da composição corporal. Dos 977 adolescentes, 79.1% apresentaram IMC eutrófico. Dos 473 meninos, 11.4% apresentaram excesso de peso e 4.7% baixo peso; 23.8% perceberam o corpo como menor do que realmente é e 25.5% tentaram ganhar massa corporal. Das 504 meninas, 11.9% apresentaram excesso de peso e 13.4% baixo peso; 24.1% perceberam o corpo como maior do que realmente é e 32.5% tentaram perder massa corporal. A composição corporal inadequada, prevalente em 20.9% dos adolescentes, pode trazer prejuízos ao crescimento, desenvolvimento e saúde. Estes problemas podem ser agravados pela elevada prevalência de autopercepção corporal distorcida e de atitudes para obter mudanças corporais. Recomenda-se a realização de intervenções educativas sobre composição, percepção e cultura corporal e saúde de forma integrada, com abordagens diferenciadas por sexo. |
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