A diversidade disciplinar enriquece os estudos de comunicação (Editorial)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.21/10812 |
Resumo: | A Comunicação como campo científico e formação académica em Portugal é, como se sabe, relativamente jovem. Tem sido apontado o ano de 1979 como uma data chave para a institucionalização desta área na universidade, altura em que foi criada a primeira licenciatura em Comunicação Social na FCSH da Universidade Nova de Lisboa. Este foi um acto inaugural de uma dinâmica que expandiu o estudo e a investigação em comunicação pelas universidades, institutos politécnicos e algumas escolas profissionais de todo o país. Desde então, tal como ocorreu em outros países, assistiu-se ao que John Durham Peters referiu ser “a tentativa paradoxal de criar uma entidade institucional específica (um campo científico) fora de uma entidade intelectual universalista (a comunicação)” (1986: 528). O risco é que o fechamento disciplinar do estudo e investigação em comunicação possa reduzir a capacidade conceptual de a entender e sobre ela intervir com vista à promoção e manutenção de uma sociedade democrática. |
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