Percepção subjetiva de esforço como marcadora da duração tolerável de exercício
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.6063/motricidade.2267 |
Resumo: | A percepção subjetiva de esforço (PSE) foi sugerida, originalmente, como uma marcadora da intensidade do exercício, pois ela responderia às alterações nos sistemas cardiopulmonar e metabólico, principalmente às alterações da FC e concentrações de lactato sanguíneo durante o exercício. Entretanto, esta interpretação não se alinha às respostas fisiológicas observadas em diferentes intensidades de exercícios, pois a PSE aumenta de forma linear, mesmo em intensidades em que ocorre um estado de equilíbrio fisiológico. No presente artigo de revisão, discutimos que este desalinhamento entre teoria e resultados experimentais poderáestar ligado aos mecanismos de geração e modulação da PSE durante o exercício. Neste caso, o mecanismo de geração da PSE pelo sistema nervoso central poderá responder basicamente à intensidade do exercício, enquanto as respostas fisiológicas periféricas poderão modular a PSE ao longo do exercício, indicando as condições fisiológicas quando da realização do exercício. Desta forma, a PSE poderia ser marcadora da duração tolerável do exercício executado numa determinada intensidade. |
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Percepção subjetiva de esforço como marcadora da duração tolerável de exercícioPercepção subjetiva de esforço como marcadora da duração tolerável de exercícioReview ArticleA percepção subjetiva de esforço (PSE) foi sugerida, originalmente, como uma marcadora da intensidade do exercício, pois ela responderia às alterações nos sistemas cardiopulmonar e metabólico, principalmente às alterações da FC e concentrações de lactato sanguíneo durante o exercício. Entretanto, esta interpretação não se alinha às respostas fisiológicas observadas em diferentes intensidades de exercícios, pois a PSE aumenta de forma linear, mesmo em intensidades em que ocorre um estado de equilíbrio fisiológico. No presente artigo de revisão, discutimos que este desalinhamento entre teoria e resultados experimentais poderáestar ligado aos mecanismos de geração e modulação da PSE durante o exercício. Neste caso, o mecanismo de geração da PSE pelo sistema nervoso central poderá responder basicamente à intensidade do exercício, enquanto as respostas fisiológicas periféricas poderão modular a PSE ao longo do exercício, indicando as condições fisiológicas quando da realização do exercício. Desta forma, a PSE poderia ser marcadora da duração tolerável do exercício executado numa determinada intensidade.The ratings of perceived exertion (RPE) were originally suggested to estimate the exercise intensity, as RPE may respond to cardiopulmonary and metabolic responses such as alterations in HR and blood lactate concentrations. However, this interpretation does not agree with physiological responses observed exercising as RPE increases linearly with intensity, despite a physiological steady state is reached earlier. In this review article the disagreement between theory and experimental results is discussed as it could be associated with RPE’s generation and modulation mechanisms. RPE’s generation mechanisms through the central nervous system may be influenced by the exercise intensity, while the peripheral physiological responses may modulate the RPE and indicate the physiological state during which the exercise is performed. Thus, RPE may indicate the tolerable exercise duration for a given intensity.Edições Sílabas Didáticas2014-06-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.6063/motricidade.2267por2182-29721646-107XPinheiro, Fabiano AparecidoViana, BrunoPires, Flávio Oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T14:54:28Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/2267Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:29:51.411654Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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