Impacto de Protocolo de Profilaxia para Tromboembolismo Venoso na Qualidade das Prescrições Médicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Moraes Silva, Melissa Andreia
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Figueiredo, Matheus Vilela de, do Carmo, Mariana Helena, Rezende, Patrícia Rafaela Leite, Grigório, Thyago Silva, Jesus-Silva, Seleno Glauber de, Krupa, Arturo Eduardo, Cardoso, Rodolfo Souza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Ciências em Saúde
Texto Completo: https://portalrcs.hcitajuba.org.br/index.php/rcsfmit_zero/article/view/853
Resumo: Introdução: O tromboembolismo venoso (TEV), uma doença grave e potencialmente fatal, encontra-se entre as principais causas de morbimortalidade em pacientes em ambiente hospitalar. Objetivos: Avaliar o impacto após introdução de um protocolo de profilaxia para TEV na qualidade das prescrições médicas. Métodos: Pacientes internados em regime hospitalar foram submetidos a questionário estratificado quanto ao risco de desenvolvimento de TEV. Realizado comparação entre condutas tomadas e preconizadas pela literatura, em dois períodos, antes e após a introdução do protocolo. Resultados: Foram estudados 160 pacientes, 72 clínicos e 88 cirúrgicos. Antes da implementação do protocolo 47% daqueles classificados em alto risco receberam profilaxia adequada e quanto aos cirúrgicos apenas 13% dos de alto risco e 54%, do grupo de muito alto risco. No segundo período de estudo, com duração de 3 meses em 2015, após a introdução do protocolo, a prescrição de profilaxia para o TEV subiu para 81,81%, 33,3% e 73,68 % nos mesmos grupos citados. Houve adequação entre a indicação e o uso correto da profilaxia em de 20,69% dos pacientes clínicos e em 18,67% dos cirúrgicos. Após a implementação do protocolo os índices foram de 50% e 34,38% do primeiro estudo.  Conclusão: As taxas de prescrições e adequação aumentaram após a introdução do protocolo de prevenção do TEV, no entanto, a despeito dos resultados satisfatórios, mais estudos são imprescindíveis para a identificação dos motivos principais que justifiquem a falta de adesão plena às novas medidas implantadas.
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