Análise de tendência da sífilis congênita no estado da Bahia de 2008 a 2017

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Félix, Isa Carolina Gomes
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Oliveira, Tatiana Farias de, Souza, Carlos Dornels Freire de, Machado, Michael Ferreira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Ciências em Saúde
DOI: 10.21876/rcshci.v10i1.873
Texto Completo: https://portalrcs.hcitajuba.org.br/index.php/rcsfmit_zero/article/view/873
Resumo: Objetivo: A sífilis, causada pelo Treponema pallidum, de transmissão sexual ou vertical, é responsável pela sífilis congênita. Destaca-se por seus números expressivos e por se tratar de doença evitável, de tratamento simples e de baixo custo. O presente trabalho tem como objetivo análise de tendência da sífilis congênita, no estado da Bahia de 2008 a 2017, relacionando os dados obtidos com a implantação de ações governamentais no âmbito da saúde materno-infantil. Métodos: Trata-se de um estudo observacional descritivo retrospectivo, no qual foi analisada a tendência dos casos de sífilis congênita no Estado da Bahia contidos em documentos oficiais.Resultados: Dentre os indivíduos diagnosticados com sífilis congênita, 69,5% das mães haviam realizado o pré-natal em 2008, enquanto esta porcentagem subiu para 78% em 2017. Neste período, apenas 4,2% das gestantes diagnosticadas com sífilis realizaram o tratamento adequadamente, enquanto 77,3% não realizaram ou realizaram inadequadamente. O tratamento dos parceiros ocorreu em somente 12% dos casos. Conclusão: O expressivo número de casos associado às graves consequências em decorrência desta infecção estrutura-se como um alerta à qualidade da assistência prestada à mulher, principalmente no pré-natal. Para que esta assistência ocorra de maneira adequada é necessário que haja melhoria em relação à cobertura da atenção básica, disponibilidade de exames e medicamentos para o tratamento, assim como o tratamento dos parceiros.
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