Um modelo do processo de inovação à luz da Resource-Based View e da teoria do Crescimento da Firma, de Edith Penrose

• Autor(a) principal: Sousa, Pedro Henrique Rodrigues de
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Reyes Junior, Edgar, Costa, Caroline Cordova Bicudo da, Reis, André Luiz Nascimento
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: eng; por
• Título da fonte: Revista Ibero Americana de Estratégia - RIAE
• Texto Completo: https://periodicos.uninove.br/riae/article/view/19041
• topic: Inovação; Estratégia; Administração; Processo de inovação; Resource-Based View; Teoria do Crescimento da Firma; Edith Penrose.; Innovation process; Resource-Based View; The Theory of the Growth of the Firm; Edith Penrose.; Proceso de innovación; Visión Basada en Recursos; Teoría del Crecimiento de la Firma; Edith Penrose.

Objetivo: Analisar o processo de inovação à luz da Resource-Based View (RBV) e da Teoria do Crescimento da Firma, de Edith Penrose.Metodologia: Revisão Sistemática da Literatura, com a utilização da Methodi Ordinatio; Emprego da técnica de análise de redes sociais, a fim de verificar em quais fundamentos teóricos os estudos se embasaram, bem como a aplicação da análise de similitude, para identificar a relação entre os elementos das abordagens teóricas e o processo de inovação.Originalidade/relevância: O estudo de Penrose é considerado, por muitos pesquisadores, o precursor do que foi posteriormente denominada de visão baseada em recursos. Entretanto, a maioria desses estudos não explicou a contribuição da teoria de Penrose em suas especificidades. Ainda que pesquisas sobre inovação tenham se embasado em abordagens teóricas do campo de estratégia, não há registros de análises que sistematizaram o processo de inovação integrando a RBV e a teoria do crescimento da firma.Principais resultados: Verificou-se que os estudos que analisaram a inovação com base na RBV e na teoria do crescimento da firma enfatizaram a vantagem competitiva enquanto resultado de capacidades dinâmicas, acesso e utilização de conhecimentos organizacionais. Foram identificados recursos de inovação heterogêneos e imperfeitamente móveis, como as interações entre usuários e tecnologias, as capacidades dependentes da trajetória, os ativos especializados, as capacidades de pesquisa e desenvolvimento (PD) e os laços de rede.Contribuições teóricas: Com base nas teorias mencionadas, depreende-se que a contínua execução do processo de inovação desenvolve competências essenciais, como a experiência em pesquisa e desenvolvimento, bem como recursos de inovação heterogêneos e imperfeitamente móveis.