Governança em APL: Ações Coletivas, Cooperação e Coordenação em um APL de Software
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Ibero Americana de Estratégia - RIAE |
Texto Completo: | https://periodicos.uninove.br/riae/article/view/15232 |
Resumo: | Os arranjos produtivos locais (APLs) caracterizam-se pela aglomeração geográfica de empresas de setores específicos, com vínculos cooperativos, associados ao apoio de entidades públicas e de classe. Esta forma de organização ganha relevância pela possibilidade de obtenção de vantagens derivadas da concentração setorial e da ação coletiva, permitindo que as empresas alcancem o que Schmitz (1997) denominou eficiência coletiva. Assim, o presente artigo parte do entendimento bidimensional dos APLs, analisando o contexto institucional e as relações entre os atores. O objetivo do presente artigo compreender as relações interorganizacionais entre o poder público, entidades de classe e empresas no APL de software de Uberlândia, no Estado de Minas Gerais. Para tanto, identifica-se os principais atores presente no contexto institucional do APL, as formas de cooperação entre as empresas, entre entidades e entre empresas e entidades bem como os modos de coordenação. Metodologicamente, a análise dos dados realizada por meio da análise de conteúdo por meio de categorização com grade mista, sendo fundamentada na perspectiva estrutural e processual da governança. Os resultados revelam que o APL apresenta uma pluralidade de entidades que desenvolvem ações a fim de desenvolver o setor e percebe-se diferentes maneiras de cooperar e coordenar caracterizando-se por distintas estruturas de governanças, percebendo diferentes esferas e níveis de influência dos atores. Não obstante, a governança é caracterizada com relações menos complexas e coordenação de forma compartilhada entre os atores. |
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Governança em APL: Ações Coletivas, Cooperação e Coordenação em um APL de SoftwareGovernança em APL: Ações Coletivas, Cooperação e Coordenação em um APL de SoftwareAdministração; EstratégiaRelações interorganizacionais, cooperação, coordenação.Os arranjos produtivos locais (APLs) caracterizam-se pela aglomeração geográfica de empresas de setores específicos, com vínculos cooperativos, associados ao apoio de entidades públicas e de classe. Esta forma de organização ganha relevância pela possibilidade de obtenção de vantagens derivadas da concentração setorial e da ação coletiva, permitindo que as empresas alcancem o que Schmitz (1997) denominou eficiência coletiva. Assim, o presente artigo parte do entendimento bidimensional dos APLs, analisando o contexto institucional e as relações entre os atores. O objetivo do presente artigo compreender as relações interorganizacionais entre o poder público, entidades de classe e empresas no APL de software de Uberlândia, no Estado de Minas Gerais. Para tanto, identifica-se os principais atores presente no contexto institucional do APL, as formas de cooperação entre as empresas, entre entidades e entre empresas e entidades bem como os modos de coordenação. Metodologicamente, a análise dos dados realizada por meio da análise de conteúdo por meio de categorização com grade mista, sendo fundamentada na perspectiva estrutural e processual da governança. Os resultados revelam que o APL apresenta uma pluralidade de entidades que desenvolvem ações a fim de desenvolver o setor e percebe-se diferentes maneiras de cooperar e coordenar caracterizando-se por distintas estruturas de governanças, percebendo diferentes esferas e níveis de influência dos atores. Não obstante, a governança é caracterizada com relações menos complexas e coordenação de forma compartilhada entre os atores.Universidade Nove de Julho - UNINOVE2015-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.uninove.br/riae/article/view/1523210.5585/ijsm.v14i2.2078Revista Ibero-Americana de Estratégia; Vol 14, No 2 (2015): April/June; 106-120Revista Ibero-Americana de Estratégia; Vol 14, No 2 (2015): April/June; 106-1202176-0756reponame:Revista Ibero Americana de Estratégia - RIAEinstname:Revista Ibero-Americana de Estratégia (RIAE)instacron:RIEOEIporhttps://periodicos.uninove.br/riae/article/view/15232/7428Copyright (c) 2015 Iberoamerican Journal of Strategic Managementhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Carla CristinaTavares, Bruno TavaresSilva, Jessica Natalia2019-09-26T15:37:27Zoai:https://periodicos.uninove.br:article/15232Revistahttps://periodicos.uninove.br/riaePRIhttps://periodicos.uninove.br/riae/oai||bennycosta@yahoo.com.br2176-07562176-0756opendoar:2019-09-26T15:37:27Revista Ibero Americana de Estratégia - RIAE - Revista Ibero-Americana de Estratégia (RIAE)false |
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