Governança corporativa e a intangibilidade: um estudo em empresas brasileiras não financeiras da B3
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Ibero Americana de Estratégia - RIAE |
Texto Completo: | https://periodicos.uninove.br/riae/article/view/16591 |
Resumo: | Objetivo do estudo: Verificar a relação existente entre o grau de intangibilidade e o desempenho econômico das empresas de capital aberto no Brasil, considerando os níveis diferenciados de governança da B3.Metodologia/abordagem: A amostra da pesquisa consistiu em 172 empresas não financeiras de capital aberto no período de 2011 a 2015. Para a análise, foram utilizados métodos estatísticos da regressão de dados em painel, teste de normalidade, de homocedasticidade, breusch-pagan e teste de Hausman.Originalidade/Relevância: A economia vem passando por processos de transformação, adicionando valor ao conhecimento, na qual os ativos intangíveis são vistos como um recurso econômico. Com o aumento da competitividade, as empresas passaram a traçar novas estratégias para criar valor e obter melhor desempenho. O investimento em ativos intangíveis tem sido uma alternativa para ampliar o desempenho, tanto financeiro, quanto econômico. Entretanto estudos internacionais e nacionais ainda revelam resultados contraditórios ao relacionar o grau de intangibilidade com o desempenho das empresas. Principais resultados: Os resultados revelaram que o grau de intangibilidade (GI) tem uma relação positiva e significativa com o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), mas não foram encontrados resultados significativos para o retorno sobre o ativo (ROA) para ambas as amostras. No que se refere a empresas com distintos níveis de governança corporativa não foram encontradas diferenças significativas entre o grau de intangibilidade e o desempenho econômico.Contribuições teóricas/metodológicas: Este estudo pretende contribuir para o debate empírico sobre o tema no Brasil, em duas direções: ao testar a relação entre intangibilidade e desempenho econômico, considerando os diferentes níveis de governança corporativa e ao estimar modelos de dados em painel, utilizando variáveis financeiras e operacionais de controle. |
id |
RIEOEI-1_9d9050c428d1591b82a580732d948500 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:https://periodicos.uninove.br:article/16591 |
network_acronym_str |
RIEOEI-1 |
network_name_str |
Revista Ibero Americana de Estratégia - RIAE |
repository_id_str |
|
spelling |
Governança corporativa e a intangibilidade: um estudo em empresas brasileiras não financeiras da B3Corporate governance and intangibility: a study in brazilian non-financial companies from B3Gobierno corporativo e intangibilidad: estudio de empresas no financieras brasileñas de B3Administração; Estratégia; Governança CorporativaGovernança corporativa; Ativos intangíveis; Desempenho econômico.Corporate governance; Intangible assets; Economic performance.Gobierno corporativo; Activos intangibles; Desempeño económico.Objetivo do estudo: Verificar a relação existente entre o grau de intangibilidade e o desempenho econômico das empresas de capital aberto no Brasil, considerando os níveis diferenciados de governança da B3.Metodologia/abordagem: A amostra da pesquisa consistiu em 172 empresas não financeiras de capital aberto no período de 2011 a 2015. Para a análise, foram utilizados métodos estatísticos da regressão de dados em painel, teste de normalidade, de homocedasticidade, breusch-pagan e teste de Hausman.Originalidade/Relevância: A economia vem passando por processos de transformação, adicionando valor ao conhecimento, na qual os ativos intangíveis são vistos como um recurso econômico. Com o aumento da competitividade, as empresas passaram a traçar novas estratégias para criar valor e obter melhor desempenho. O investimento em ativos intangíveis tem sido uma alternativa para ampliar o desempenho, tanto financeiro, quanto econômico. Entretanto estudos internacionais e nacionais ainda revelam resultados contraditórios ao relacionar o grau de intangibilidade com o desempenho das empresas. Principais resultados: Os resultados revelaram que o grau de intangibilidade (GI) tem uma relação positiva e significativa com o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), mas não foram encontrados resultados significativos para o retorno sobre o ativo (ROA) para ambas as amostras. No que se refere a empresas com distintos níveis de governança corporativa não foram encontradas diferenças significativas entre o grau de intangibilidade e o desempenho econômico.Contribuições teóricas/metodológicas: Este estudo pretende contribuir para o debate empírico sobre o tema no Brasil, em duas direções: ao testar a relação entre intangibilidade e desempenho econômico, considerando os diferentes níveis de governança corporativa e ao estimar modelos de dados em painel, utilizando variáveis financeiras e operacionais de controle.Objective: To verify the relationship between the degree of intangibility and the economic performance of publicly traded companies in Brazil, considering the different levels of governance of B3.Methodology / approach: The research sample consisted of 172 publicly traded non-financial companies in the period from 2011 to 2015. For the analysis, statistical methods of panel data regression, normality test, homoscedasticity test, breusch-pagan and Hausman test.Originality / Relevance: The economy has been undergoing transformation processes, adding value to knowledge, in which intangible assets are seen as an economic resource. With the increase in competitiveness, companies started to devise new strategies to create value and obtain better performance. Investing in intangible assets has been an alternative to increase performance, both financial and economic. However, international and national studies still reveal contradictory results when relating the degree of intangibility with the performance of companies.Main results: The results revealed that the degree of intangibility (GI) has a positive and significant relationship with the return on equity (ROE), but no significant results were found for the return on assets (ROA) for both samples. With regard to companies with different levels of corporate governance, no significant differences were found between the degree of intangibility and economic performance.Theoretical / methodological contributions: This study aims to contribute to the empirical debate on the topic in Brazil, in two directions: by testing the relationship between intangibility and economic performance, considering the different levels of corporate governance and by estimating data models in panel, using financial and operational control variables.Objetivo del estudio: Verificar la relación entre el grado de intangibilidad y el desempeño económico de las empresas que cotizan en bolsa en Brasil, considerando los diferentes niveles de gobierno de B3.Metodología / enfoque: La muestra de investigación consistió en 172 empresas no financieras que cotizan en bolsa en el período 2011 a 2015. Para el análisis, métodos estadísticos de regresión de datos de panel, prueba de normalidad, prueba de homocedasticidad, breusch-pagan y Prueba de Hausman.Originalidad / Relevancia: La economía ha venido experimentando procesos de transformación, agregando valor al conocimiento, en los que los activos intangibles son vistos como un recurso económico. Con el aumento de la competitividad, las empresas comenzaron a idear nuevas estrategias para crear valor y obtener un mejor desempeño. La inversión en activos intangibles ha sido una alternativa para incrementar el desempeño, tanto financiero como económico. Sin embargo, estudios internacionales y nacionales aún revelan resultados contradictorios al relacionar el grado de intangibilidad con el desempeño de las empresas.Principales resultados: Los resultados revelaron que el grado de intangibilidad (GI) tiene una relación positiva y significativa con el retorno sobre el patrimonio (ROE), pero no se encontraron resultados significativos para el retorno sobre activos (ROA) para ambas muestras. . Con respecto a las empresas con distintos niveles de gobierno corporativo, no se encontraron diferencias significativas entre el grado de intangibilidad y el desempeño económico.Contribuciones teórico-metodológicas: Este estudio tiene como objetivo contribuir al debate empírico sobre el tema en Brasil, en dos direcciones: probando la relación entre intangibilidad y desempeño económico, considerando los diferentes niveles de gobierno corporativo y estimando modelos de datos en panel, utilizando variables de control financiero y operativo.Universidade Nove de Julho - UNINOVEFaria, Gustavo Guimarães deCarvalho, LucianaPeixoto, Fernanda MacielBorsatto, Jaluza Maria Lima Silva2020-12-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.uninove.br/riae/article/view/1659110.5585/riae.v19i4.16591Revista Ibero-Americana de Estratégia; Vol 19, No 4 (2020): Oct./Dec.; 58-75Revista Ibero-Americana de Estratégia; Vol 19, No 4 (2020): Oct./Dec.; 58-752176-0756reponame:Revista Ibero Americana de Estratégia - RIAEinstname:Revista Ibero-Americana de Estratégia (RIAE)instacron:RIEOEIporhttps://periodicos.uninove.br/riae/article/view/16591/8688https://periodicos.uninove.br/riae/article/downloadSuppFile/16591/14548Copyright (c) 2020 Iberoamerican Journal of Strategic Management (IJSM)https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2021-01-22T18:00:35Zoai:https://periodicos.uninove.br:article/16591Revistahttps://periodicos.uninove.br/riaePRIhttps://periodicos.uninove.br/riae/oai||bennycosta@yahoo.com.br2176-07562176-0756opendoar:2021-01-22T18:00:35Revista Ibero Americana de Estratégia - RIAE - Revista Ibero-Americana de Estratégia (RIAE)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Governança corporativa e a intangibilidade: um estudo em empresas brasileiras não financeiras da B3 Corporate governance and intangibility: a study in brazilian non-financial companies from B3 Gobierno corporativo e intangibilidad: estudio de empresas no financieras brasileñas de B3 |
title |
Governança corporativa e a intangibilidade: um estudo em empresas brasileiras não financeiras da B3 |
spellingShingle |
Governança corporativa e a intangibilidade: um estudo em empresas brasileiras não financeiras da B3 Faria, Gustavo Guimarães de Administração; Estratégia; Governança Corporativa Governança corporativa; Ativos intangíveis; Desempenho econômico. Corporate governance; Intangible assets; Economic performance. Gobierno corporativo; Activos intangibles; Desempeño económico. |
title_short |
Governança corporativa e a intangibilidade: um estudo em empresas brasileiras não financeiras da B3 |
title_full |
Governança corporativa e a intangibilidade: um estudo em empresas brasileiras não financeiras da B3 |
title_fullStr |
Governança corporativa e a intangibilidade: um estudo em empresas brasileiras não financeiras da B3 |
title_full_unstemmed |
Governança corporativa e a intangibilidade: um estudo em empresas brasileiras não financeiras da B3 |
title_sort |
Governança corporativa e a intangibilidade: um estudo em empresas brasileiras não financeiras da B3 |
author |
Faria, Gustavo Guimarães de |
author_facet |
Faria, Gustavo Guimarães de Carvalho, Luciana Peixoto, Fernanda Maciel Borsatto, Jaluza Maria Lima Silva |
author_role |
author |
author2 |
Carvalho, Luciana Peixoto, Fernanda Maciel Borsatto, Jaluza Maria Lima Silva |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Faria, Gustavo Guimarães de Carvalho, Luciana Peixoto, Fernanda Maciel Borsatto, Jaluza Maria Lima Silva |
dc.subject.none.fl_str_mv |
|
dc.subject.por.fl_str_mv |
Administração; Estratégia; Governança Corporativa Governança corporativa; Ativos intangíveis; Desempenho econômico. Corporate governance; Intangible assets; Economic performance. Gobierno corporativo; Activos intangibles; Desempeño económico. |
topic |
Administração; Estratégia; Governança Corporativa Governança corporativa; Ativos intangíveis; Desempenho econômico. Corporate governance; Intangible assets; Economic performance. Gobierno corporativo; Activos intangibles; Desempeño económico. |
description |
Objetivo do estudo: Verificar a relação existente entre o grau de intangibilidade e o desempenho econômico das empresas de capital aberto no Brasil, considerando os níveis diferenciados de governança da B3.Metodologia/abordagem: A amostra da pesquisa consistiu em 172 empresas não financeiras de capital aberto no período de 2011 a 2015. Para a análise, foram utilizados métodos estatísticos da regressão de dados em painel, teste de normalidade, de homocedasticidade, breusch-pagan e teste de Hausman.Originalidade/Relevância: A economia vem passando por processos de transformação, adicionando valor ao conhecimento, na qual os ativos intangíveis são vistos como um recurso econômico. Com o aumento da competitividade, as empresas passaram a traçar novas estratégias para criar valor e obter melhor desempenho. O investimento em ativos intangíveis tem sido uma alternativa para ampliar o desempenho, tanto financeiro, quanto econômico. Entretanto estudos internacionais e nacionais ainda revelam resultados contraditórios ao relacionar o grau de intangibilidade com o desempenho das empresas. Principais resultados: Os resultados revelaram que o grau de intangibilidade (GI) tem uma relação positiva e significativa com o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), mas não foram encontrados resultados significativos para o retorno sobre o ativo (ROA) para ambas as amostras. No que se refere a empresas com distintos níveis de governança corporativa não foram encontradas diferenças significativas entre o grau de intangibilidade e o desempenho econômico.Contribuições teóricas/metodológicas: Este estudo pretende contribuir para o debate empírico sobre o tema no Brasil, em duas direções: ao testar a relação entre intangibilidade e desempenho econômico, considerando os diferentes níveis de governança corporativa e ao estimar modelos de dados em painel, utilizando variáveis financeiras e operacionais de controle. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-12-23 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.uninove.br/riae/article/view/16591 10.5585/riae.v19i4.16591 |
url |
https://periodicos.uninove.br/riae/article/view/16591 |
identifier_str_mv |
10.5585/riae.v19i4.16591 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.uninove.br/riae/article/view/16591/8688 https://periodicos.uninove.br/riae/article/downloadSuppFile/16591/14548 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2020 Iberoamerican Journal of Strategic Management (IJSM) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2020 Iberoamerican Journal of Strategic Management (IJSM) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Nove de Julho - UNINOVE |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Nove de Julho - UNINOVE |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Ibero-Americana de Estratégia; Vol 19, No 4 (2020): Oct./Dec.; 58-75 Revista Ibero-Americana de Estratégia; Vol 19, No 4 (2020): Oct./Dec.; 58-75 2176-0756 reponame:Revista Ibero Americana de Estratégia - RIAE instname:Revista Ibero-Americana de Estratégia (RIAE) instacron:RIEOEI |
instname_str |
Revista Ibero-Americana de Estratégia (RIAE) |
instacron_str |
RIEOEI |
institution |
RIEOEI |
reponame_str |
Revista Ibero Americana de Estratégia - RIAE |
collection |
Revista Ibero Americana de Estratégia - RIAE |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Ibero Americana de Estratégia - RIAE - Revista Ibero-Americana de Estratégia (RIAE) |
repository.mail.fl_str_mv |
||bennycosta@yahoo.com.br |
_version_ |
1799138725276418048 |