Verificação da influência da exposição às altas temperaturas na aderência do revestimento de argamassa de paredes de alvenaria de blocos cerâmicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bueno,Guilherme Manfredini
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Gonzalez,Marco Aurélio Stumpf, Tutikian,Bernardo Fonseca
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Matéria (Rio de Janeiro. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762022000100326
Resumo: RESUMO Durante um incêndio, a alvenaria pode se degradar devido a ação das altas temperaturas. O revestimento de argamassa, sendo o último componente da alvenaria, pode sofrer uma redução considerável em suas propriedades mecânicas. O estudo de alterações macroestruturais, como a resistência de aderência à tração em argamassas de revestimento diante da exposição da alvenaria a altas temperaturas, é importante para compreender o nível de degradação das paredes de alvenaria para que se possa aperfeiçoar as recomendações de projeto e garantir a segurança dos usuários durante uma situação de incêndio. Neste sentido, esta investigação busca analisar a resistência de aderência à tração do revestimento de argamassa em paredes de alvenaria, em condições de temperatura ambiente e em altas temperaturas. O programa experimental consistiu em confeccionar uma parede de alvenaria em escala real e submetê-la à curva padrão ISO 834 durante 240 minutos. Antes do programa térmico iniciar, foram realizados os ensaios de resistência à tração do revestimento de argamassa nas extremidades da parede, região que não é afetada pela ação térmica. Após o ensaio de resistência ao fogo foi verificada a resistência de aderência à tração na superfície não exposta e os resultados foram submetidos a uma análise estatística. Apesar da alvenaria ter mantido sua estabilidade e estanqueidade durante os 240 minutos do ensaio de resistência ao fogo, foi classificada como EI-180, visto que a capacidade de isolamento térmico se manteve por 193 minutos. Observou-se uma redução de 71,4% na resistência de aderência do revestimento de argamassa com o substrato após a exposição da parede às altas temperaturas, indicando uma variância estatisticamente significativa.
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