Extratos das folhas de Corymbia citriodora na proteção da madeira de Eucalyptus sp.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762022000200221 |
Resumo: | RESUMO Os extratos vegetais podem ser uma alternativa sustentável no controle de agentes biodeterioradores da madeira diante de suas ricas fontes de químicos bioativos. O objetivo do estudo foi avaliar o desempenho de extratos naturais das folhas de Corymbia citriodora obtidos em diferentes metodologias de preparo, como alternativa para a preservação de madeiras de Eucalyptus sp. Seis tratamentos foram utilizados: T0 – testemunha, sem tratamento; T1 – CCB (Borato de Cobre Cromatado); T2 – Folhas maceradas manualmente e aquecidas a 100 °C; T3 – Folhas maceradas manualmente e imersas em água; T4 – Folhas trituradas mecanicamente e aquecidas a 100 °C; T5 – Folhas trituradas mecanicamente e imersas em água. A impregnação dos tratamentos na madeira de Eucalyptus sp foi realizada em bomba de vácuo e posteriormente os corpos de prova foram parcialmente soterrados em simuladores de campo com solo argiloso de pH 5 (Simulador 1); de textura média com pH 4,5 (Simulador 2); e arenoso com pH 5,1 (Simulador 3), onde permaneceram por 180 dias. Em seguida, foram realizadas as avaliações da perda de massa, desgaste visual, massa específica, ganho de massa, inchamento volumétrico e retenção da solução preservativa. As características do solo no simulador de campo não exerceram influência na perda de massa da madeira, independente do tratamento preservativo. Os valores de massa específica, ganho de massa, inchamento volumétrico e retenção da solução preservativa não apresentaram diferença estatística pelo teste de Tukey a 5% de significância. O Tratamento 1 apresentou resultados de perda de massa de apenas 2,27%. Já os materiais com extratos apresentaram variações: T2 – 7,86%, T3 – 9,93%, T4 – 8,47%, T5 – 18,84. Ao se comparar com os resultados do T0 – 18,83% observa-se que T2, T3 e T4 proporcionaram melhores propriedades contra o fungo da podridão mole. Sendo que a metodologia aplicada ao Tratamento 2 caracterizou-se como a mais promissora para as condições de preservação da madeira no campo. |
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