Influência do aditivo modificador de viscosidade nas propriedades do concreto autoadensável
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762021000300351 |
Resumo: | RESUMO A autoadensabilidade do Concreto Autoadensável (CAA) é garantida pelo alcance de alta fluidez, a habilidade de passar por obstáculos sem sofrer bloqueio e da resistência à segregação. No entanto, tal fluidez pode causar efeitos de segregação do agregado e de exsudação da água, os quais podem ser controlados com a incorporação de aditivos modificadores de viscosidade. A presente pesquisa avaliou a influência de aditivos químicos, com foco no aditivo modificador de viscosidade. Foram produzidos cinco concretos com dois tipos de Aditivos Superplastificantes (SP), polímeros à base de policarboxilatos, sendo que, no concreto de referência, foi usado apenas um desses aditivos. Nos demais concretos, foi incorporado à mistura de concreto o Aditivo Modificador de Viscosidade (AMV), composto por poliéteres solúveis em água de altos pesos moleculares, nos teores de 0,5% e 1,5% do peso do cimento. Ainda, foi confeccionado outro concreto com a utilização de um aditivo experimental também à base de policarboxilatos que atua como superplastificante e modificador de viscosidade. De forma a atingir o escopo desta pesquisa, no estado fresco, foram realizados os ensaios de espalhamento, caixa-L e funil-V. Foi fixado como parâmetro de controle da autoadensabilidade o resultado do ensaio da caixa-L em 0,85 ± 0,05 como controle de habilidade passante. De modo a caracterizar a estabilidade da suspensão dos aditivos químicos, foi executado o ensaio de potencial zeta. Já no estado endurecido, foi realizado no CAA o ensaio de resistência à compressão simples nas idades de 7, 14 e 28 dias. Além deste, foram realizados os ensaios de tração por compressão diametral e de absorção de água por imersão na idade de 28 dias. Ademais, para avaliar os produtos de hidratação, foi executada a análise termogravimétrica em pastas de cimento com os teores de aditivos químicos de cada CAA. Os resultados desta pesquisa mostraram que o aditivo modificador de viscosidade, atuando juntamente com os aditivos superplastificante, produziu traços com propriedades no estado fresco variáveis. A utilização do aditivo AMV influenciou o processo de hidratação do cimento e, por conseguinte as propriedades mecânicas do concreto. |
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Influência do aditivo modificador de viscosidade nas propriedades do concreto autoadensávelConcreto autoadensável (CAA)Aditivo Modificador de Viscosidade (AMV)Aditivo Superplastificante (SP)RESUMO A autoadensabilidade do Concreto Autoadensável (CAA) é garantida pelo alcance de alta fluidez, a habilidade de passar por obstáculos sem sofrer bloqueio e da resistência à segregação. No entanto, tal fluidez pode causar efeitos de segregação do agregado e de exsudação da água, os quais podem ser controlados com a incorporação de aditivos modificadores de viscosidade. A presente pesquisa avaliou a influência de aditivos químicos, com foco no aditivo modificador de viscosidade. Foram produzidos cinco concretos com dois tipos de Aditivos Superplastificantes (SP), polímeros à base de policarboxilatos, sendo que, no concreto de referência, foi usado apenas um desses aditivos. Nos demais concretos, foi incorporado à mistura de concreto o Aditivo Modificador de Viscosidade (AMV), composto por poliéteres solúveis em água de altos pesos moleculares, nos teores de 0,5% e 1,5% do peso do cimento. Ainda, foi confeccionado outro concreto com a utilização de um aditivo experimental também à base de policarboxilatos que atua como superplastificante e modificador de viscosidade. De forma a atingir o escopo desta pesquisa, no estado fresco, foram realizados os ensaios de espalhamento, caixa-L e funil-V. Foi fixado como parâmetro de controle da autoadensabilidade o resultado do ensaio da caixa-L em 0,85 ± 0,05 como controle de habilidade passante. De modo a caracterizar a estabilidade da suspensão dos aditivos químicos, foi executado o ensaio de potencial zeta. Já no estado endurecido, foi realizado no CAA o ensaio de resistência à compressão simples nas idades de 7, 14 e 28 dias. Além deste, foram realizados os ensaios de tração por compressão diametral e de absorção de água por imersão na idade de 28 dias. Ademais, para avaliar os produtos de hidratação, foi executada a análise termogravimétrica em pastas de cimento com os teores de aditivos químicos de cada CAA. Os resultados desta pesquisa mostraram que o aditivo modificador de viscosidade, atuando juntamente com os aditivos superplastificante, produziu traços com propriedades no estado fresco variáveis. A utilização do aditivo AMV influenciou o processo de hidratação do cimento e, por conseguinte as propriedades mecânicas do concreto.Laboratório de Hidrogênio, Coppe - Universidade Federal do Rio de Janeiroem cooperação com a Associação Brasileira do Hidrogênio, ABH22021-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762021000300351Matéria (Rio de Janeiro) v.26 n.3 2021reponame:Matéria (Rio de Janeiro. Online)instname:Matéria (Rio de Janeiro. Online)instacron:RLAM10.1590/s1517-707620210003.13050info:eu-repo/semantics/openAccessEvaristo,Wilson Flexeiras de OliveiraAlmeida,Victor Ludovico deCapuzzo,Valdirene Maria Silvapor2021-11-18T00:00:00Zoai:scielo:S1517-70762021000300351Revistahttp://www.materia.coppe.ufrj.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||materia@labh2.coppe.ufrj.br1517-70761517-7076opendoar:2021-11-18T00:00Matéria (Rio de Janeiro. Online) - Matéria (Rio de Janeiro. Online)false |
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