Avaliação do aquecimento de amostras de aço imersas em plasma
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762021000300329 |
Resumo: | RESUMO Processos assistidos por plasma tem diversas aplicações industrias como a nitretação de aços, sinterização, deposição de filmes finos e produção de semicondutores. A taxa de aquecimento, transferência de calor e temperatura têm um papel fundamental nas propriedades dos materiais imersos em um plasma. Contudo, um dos desafios do processamento de materiais por plasma é medir com precisão a transferência de calor e a temperatura, particularmente em regiões especificas da amostra, uma vez que pode haver a presença picos térmicos, aumentando localmente a temperatura. Além disso, há diversos parâmetros como a composição da atmosfera, potência, pressão e a composição da amostra que podem afetar a difusão, o transporte de massa e a taxa de aquecimento no plasma. Neste contexto, o objetivo deste estudo é avaliar a homogeneidade do aquecimento de amostras de aços revenidas em plasma de argônio e comparar com o aquecimento em forno resistivo. Para este propósito, a microestrutura e a dureza de amostras revenidas em plasma foram comparadas às amostras revenidas em forno resistivo. Desse modo, foi possível determinar a temperatura equivalente de um sólido imerso em plasma. Tendo em vista o grande interesse industrial em processos de nitretação a plasma, neste estudo o aquecimento de amostras de aços imersas em plasma foi avaliado em um reator típico de nitretação a plasma. Para tal, amostras de aço SAE 1045 e 8640 foram temperadas e em seguida revenidas em plasma. As amostras revenidas em plasma mostraram uma maior perda de dureza para o tratamento na mesma temperatura (medida no porta-amostra) do que as amostras revenidas convencionalmente. Este resultado foi relacionado aos picos térmicos durante o aquecimento a plasma. Um modelo matemático para determinar a temperatura equivalente durante o revenimento a plasma foi proposto. Este modelo poderá ser aplicado para desenvolver estratégias para otimizar os parâmetros do plasma, visando melhorar as propriedades dos materiais. |
id |
RLAM-1_7165ee392564e2ffe07cef167506267e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1517-70762021000300329 |
network_acronym_str |
RLAM-1 |
network_name_str |
Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Avaliação do aquecimento de amostras de aço imersas em plasmaAquecimento em plasmaTratamento térmicoTransferência de calorMicrodurezaAço ao carbonoRESUMO Processos assistidos por plasma tem diversas aplicações industrias como a nitretação de aços, sinterização, deposição de filmes finos e produção de semicondutores. A taxa de aquecimento, transferência de calor e temperatura têm um papel fundamental nas propriedades dos materiais imersos em um plasma. Contudo, um dos desafios do processamento de materiais por plasma é medir com precisão a transferência de calor e a temperatura, particularmente em regiões especificas da amostra, uma vez que pode haver a presença picos térmicos, aumentando localmente a temperatura. Além disso, há diversos parâmetros como a composição da atmosfera, potência, pressão e a composição da amostra que podem afetar a difusão, o transporte de massa e a taxa de aquecimento no plasma. Neste contexto, o objetivo deste estudo é avaliar a homogeneidade do aquecimento de amostras de aços revenidas em plasma de argônio e comparar com o aquecimento em forno resistivo. Para este propósito, a microestrutura e a dureza de amostras revenidas em plasma foram comparadas às amostras revenidas em forno resistivo. Desse modo, foi possível determinar a temperatura equivalente de um sólido imerso em plasma. Tendo em vista o grande interesse industrial em processos de nitretação a plasma, neste estudo o aquecimento de amostras de aços imersas em plasma foi avaliado em um reator típico de nitretação a plasma. Para tal, amostras de aço SAE 1045 e 8640 foram temperadas e em seguida revenidas em plasma. As amostras revenidas em plasma mostraram uma maior perda de dureza para o tratamento na mesma temperatura (medida no porta-amostra) do que as amostras revenidas convencionalmente. Este resultado foi relacionado aos picos térmicos durante o aquecimento a plasma. Um modelo matemático para determinar a temperatura equivalente durante o revenimento a plasma foi proposto. Este modelo poderá ser aplicado para desenvolver estratégias para otimizar os parâmetros do plasma, visando melhorar as propriedades dos materiais.Laboratório de Hidrogênio, Coppe - Universidade Federal do Rio de Janeiroem cooperação com a Associação Brasileira do Hidrogênio, ABH22021-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762021000300329Matéria (Rio de Janeiro) v.26 n.3 2021reponame:Matéria (Rio de Janeiro. Online)instname:Matéria (Rio de Janeiro. Online)instacron:RLAM10.1590/s1517-707620210003.13028info:eu-repo/semantics/openAccessDisconzi,Otávio Henrique de AndradeSantos,Diego Michael Cornelius dosBordignon,Bruno CuchiBisogno,Júlia BeltrameLimberger,Inácio da FontouraDaudt,Natália de Freitaspor2021-11-18T00:00:00Zoai:scielo:S1517-70762021000300329Revistahttp://www.materia.coppe.ufrj.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||materia@labh2.coppe.ufrj.br1517-70761517-7076opendoar:2021-11-18T00:00Matéria (Rio de Janeiro. Online) - Matéria (Rio de Janeiro. Online)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Avaliação do aquecimento de amostras de aço imersas em plasma |
title |
Avaliação do aquecimento de amostras de aço imersas em plasma |
spellingShingle |
Avaliação do aquecimento de amostras de aço imersas em plasma Disconzi,Otávio Henrique de Andrade Aquecimento em plasma Tratamento térmico Transferência de calor Microdureza Aço ao carbono |
title_short |
Avaliação do aquecimento de amostras de aço imersas em plasma |
title_full |
Avaliação do aquecimento de amostras de aço imersas em plasma |
title_fullStr |
Avaliação do aquecimento de amostras de aço imersas em plasma |
title_full_unstemmed |
Avaliação do aquecimento de amostras de aço imersas em plasma |
title_sort |
Avaliação do aquecimento de amostras de aço imersas em plasma |
author |
Disconzi,Otávio Henrique de Andrade |
author_facet |
Disconzi,Otávio Henrique de Andrade Santos,Diego Michael Cornelius dos Bordignon,Bruno Cuchi Bisogno,Júlia Beltrame Limberger,Inácio da Fontoura Daudt,Natália de Freitas |
author_role |
author |
author2 |
Santos,Diego Michael Cornelius dos Bordignon,Bruno Cuchi Bisogno,Júlia Beltrame Limberger,Inácio da Fontoura Daudt,Natália de Freitas |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Disconzi,Otávio Henrique de Andrade Santos,Diego Michael Cornelius dos Bordignon,Bruno Cuchi Bisogno,Júlia Beltrame Limberger,Inácio da Fontoura Daudt,Natália de Freitas |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Aquecimento em plasma Tratamento térmico Transferência de calor Microdureza Aço ao carbono |
topic |
Aquecimento em plasma Tratamento térmico Transferência de calor Microdureza Aço ao carbono |
description |
RESUMO Processos assistidos por plasma tem diversas aplicações industrias como a nitretação de aços, sinterização, deposição de filmes finos e produção de semicondutores. A taxa de aquecimento, transferência de calor e temperatura têm um papel fundamental nas propriedades dos materiais imersos em um plasma. Contudo, um dos desafios do processamento de materiais por plasma é medir com precisão a transferência de calor e a temperatura, particularmente em regiões especificas da amostra, uma vez que pode haver a presença picos térmicos, aumentando localmente a temperatura. Além disso, há diversos parâmetros como a composição da atmosfera, potência, pressão e a composição da amostra que podem afetar a difusão, o transporte de massa e a taxa de aquecimento no plasma. Neste contexto, o objetivo deste estudo é avaliar a homogeneidade do aquecimento de amostras de aços revenidas em plasma de argônio e comparar com o aquecimento em forno resistivo. Para este propósito, a microestrutura e a dureza de amostras revenidas em plasma foram comparadas às amostras revenidas em forno resistivo. Desse modo, foi possível determinar a temperatura equivalente de um sólido imerso em plasma. Tendo em vista o grande interesse industrial em processos de nitretação a plasma, neste estudo o aquecimento de amostras de aços imersas em plasma foi avaliado em um reator típico de nitretação a plasma. Para tal, amostras de aço SAE 1045 e 8640 foram temperadas e em seguida revenidas em plasma. As amostras revenidas em plasma mostraram uma maior perda de dureza para o tratamento na mesma temperatura (medida no porta-amostra) do que as amostras revenidas convencionalmente. Este resultado foi relacionado aos picos térmicos durante o aquecimento a plasma. Um modelo matemático para determinar a temperatura equivalente durante o revenimento a plasma foi proposto. Este modelo poderá ser aplicado para desenvolver estratégias para otimizar os parâmetros do plasma, visando melhorar as propriedades dos materiais. |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762021000300329 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762021000300329 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/s1517-707620210003.13028 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Laboratório de Hidrogênio, Coppe - Universidade Federal do Rio de Janeiro em cooperação com a Associação Brasileira do Hidrogênio, ABH2 |
publisher.none.fl_str_mv |
Laboratório de Hidrogênio, Coppe - Universidade Federal do Rio de Janeiro em cooperação com a Associação Brasileira do Hidrogênio, ABH2 |
dc.source.none.fl_str_mv |
Matéria (Rio de Janeiro) v.26 n.3 2021 reponame:Matéria (Rio de Janeiro. Online) instname:Matéria (Rio de Janeiro. Online) instacron:RLAM |
instname_str |
Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
instacron_str |
RLAM |
institution |
RLAM |
reponame_str |
Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
collection |
Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Matéria (Rio de Janeiro. Online) - Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
repository.mail.fl_str_mv |
||materia@labh2.coppe.ufrj.br |
_version_ |
1752126694347505664 |