Estudos comparativos de alguns cimentos ionoméricos convencionais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762006000300019 |
Resumo: | O objetivo do presente trabalho foi estudar a correlação das propriedades mecânicas (resistências à compressão e à flexão) dos cimentos de ionômero de vidro convencionais com a composição química e a distribuição de tamanho de partícula do vidro do cimento ionomérico de vidro como encontrado no mercado. A revisão bibliográfica realizada evidenciou o mérito dos cimentos de ionômeros de vidro convencionais quanto à sua adesão ao esmalte, à dentina e às ligas metálicas odontológicas, quanto à sua capacidade de liberação gradual e prolongada de fluoreto (com efeito anti-cariogênico), mas também mostrou a sua baixa resistência coesiva e a alta solubilidade em meio aquoso. O trabalho experimental foi realizado com 5 cimentos (Vidrion R, Vidrion F e Vidrion C - SSWITE, Ketac Cem e Ketac Fill - ESPE) caracterizados como restauradores e cimentantes (utilizados na restauração de cavidades e cimentação de trabalhos odontológicos indiretos, confeccionados em laboratório de prótese), e consistiu-se em: caracterização do pó original dos cimentos por meio de microscopia eletrônica de varredura, medição dos tamanhos de partícula dos pós, análise pela difração de raios-X, e ensaios de resistência à compressão em amostras de cimento curado. Conclusões: Vidrion C possui resistência suficiente para ser substituto eventual como cimento restaurador; o envelhecimento de 2 meses fortalece os cimentos Vidrion C e R; sem envelhecimento, Ketac Fill apresentou melhor resistência à compressão do que o Vidrion C; os vidros dos pós de cimentos de ionômero de vidro podem apresentar-se fortemente cristalizados no seu estado como recebido do fabricante. |
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