Síntese verde de nanopartículas de óxido de zinco
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762020000100343 |
Resumo: | RESUMO O interesse pela síntese de nanopartículas utilizando extratos vegetais vem crescendo nas últimas décadas, devido a não geração de resíduos de químicos tóxicos e condições mais brandas de síntese. O Brasil é um dos líderes em florestas plantadas, principalmente do gênero Eucalyptus, em razão disso o objetivo deste trabalho foi sintetizar nanopartículas de óxido de zinco utilizando extrato etanólico das folhas de Eucalyptus dunnii. As folhas foram secas e moídas para obtenção de pó, 10 g deste foram adicionadas em 100 mL de álcool etílico, a solução foi mantida em banho-maria a 80 ºC por 75 min, a solução foi filtrada para obtenção do extrato. Para a síntese utilizou-se 20 mL de extrato e 1,57 g de acetato de zinco, a solução foi mantida a 80 ºC sob agitação magnética vigorosa por 20 min, transcorrido o tempo foi realizado tratamento térmico em mufla a 500 ºC por 2h. As nanopartículas obtidas apresentaram característica cristalina e diâmetro médio de 32,24 nm. O espectro FTIR do extrato apresentou diversos picos relacionados a compostos redutores capazes de realizar a síntese, enquanto o espectro das nanopartículas demonstrou que mesmo após a calcinação, ainda se detecta a presença de compostos orgânicos que podem ser responsáveis pela estabilização das mesmas. Sendo assim, o extrato etanólico de E. dunnii possui capacidade redutora para realizar a síntese de nanopartículas cristalinas de óxido de zinco. |
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