Caracterização de catalisadores automotivos novos e usados visando à reciclagem dos metais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Batista,Carlos Henrique
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Dutra,Achilles J.B.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Matéria (Rio de Janeiro. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762013000400006
Resumo: A platina e os metais do grupo da platina (MGP) possuem importantes aplicações em catálise. Os catalisadores automotivos geralmente possuem platina, paládio e ródio, que são úteis na conversão dos gases nocivos produzidos durante a queima do combustível, em gases menos prejudiciais ao meio ambiente. A demanda pela platina e metais do seu grupo, aliada à sua escassez na crosta terrestre e altos valores de mercado, tornam a sua reciclagem fundamental. Neste contexto, uma vez que não existe uma formulação padronizada para a sua fabricação, a caracterização dos catalisadores automotivos é uma etapa primordial para a seleção adequada da rota de reciclagem a ser adotada. Via de regra, os catalisadores monolíticos virgens usados na indústria automotiva possuem em torno de 1,89 g/kg de platina, 0,29 g/kg de paládio, além de 0,10 g/kg de ródio, metais preciosos de altíssimo valor agregado. Neste trabalho foram caracterizadas duas amostras de catalisadores automotivos, uma virgem e outra proveniente de um catalisador usado. A microscopia óptica, microscopia eletrônica de varredura com sistema de microanálise por dispersão de energia, difração e fluorescência de raios-X, além de TG-DTA foram as técnicas analíticas empregadas neste trabalho. Foi observado que os catalisadores são constituídos por uma estrutura na forma de colmeia, constituída de cordierita (Mg2Al4Si5O18), recoberta com uma camada de alumina impregnada com os metais do grupo da platina. No catalisador virgem, detectou-se por fluorescência de raios-X, cerca de 0,99 g/kg de platina, enquanto que no catalisador usado o teor de platina foi de 0,44 g/kg. Na amostra do catalisador exaurido nota-se a deposição de material carbonoso sobre a camada de alumina, além da presença de trincas, que podem levar a perdas dos metais preciosos e queda de atividade do catalisador.
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