Estudo do efeito da inundação na variação de volume, na resistência de ponta e no módulo de elasticidade de um solo colapsível do Semiárido de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Borges,Jesce John da Silva
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Torres,Moacy Silva, Veríssimo,Klayde Janny da Silva, Freitas,Marta Lúcia de Almeida Almendra, Ferreira,Silvio Romero de Melo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Matéria (Rio de Janeiro. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762016000400996
Resumo: RESUMO Solos colapsíveis apresentam comportamento hidromecânico diferenciado quando inundados. O artigo analisa a variação de volume, da resistência de ponta e do módulo de elasticidade de um solo colapsível de Petrolina-PE devido à inundação. O programa de investigação geotécnica desenvolvido em campo abrangeu: sondagens de simples reconhecimento; coleta de amostras indeformadas e deformadas; ensaios com penetrômetros estático e dinâmico DPL (Dynamic Petermeter Light); ensaios com o Light Weight Deflectometer - LWD e ensaios de colapsibilidade com o Expansocolapsômetro no solo natural e inundado. Em laboratório, foram realizados ensaios para a caracterização física, química, microestrutural e ensaios edométricos simples e duplos para avaliar a colapsibilidade do solo devido à inundação. Através dos estudos verificou-se que o solo é arenoso, verdadeiramente colapsível, tem uma estrutura com poros do tipo de empacotamento simples e apresenta colapso máximo na tensão de 160 kPa, obtido através do ensaio edométrico duplo. O colapso obtido em campo foi menor do que o obtido em laboratório e o tempo para ocorrer o colapso foi maior em campo. O módulo de elasticidade varia de 46,3 a 79,2 MPa e a inundação causa uma redução de 88% desses valores. A partir dos módulos de elasticidade obtidos com LWD estabeleceu-se um critério de suscetibilidade para solos colapsíveis por meio do coeficiente KLWD, sendo: alto para KLWD > 4,20, baixo para KLWD < 2,80 e médio para KLWD entre 2,80 e 4,20. Há boas correlações entre as deflexões obtidas com o LWD e os deslocamentos por golpes obtidos com o DPL, observando-se que quando a deflexão é baixa, o índice de penetração é baixo, demonstrando maior rigidez do solo.
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