Reutilização de terra diatomácea residual proveniente da produção de soros antiofídicos e antitóxicos
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , |
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Título da fonte: | Matéria (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-70762018000400406 |
Resumo: | RESUMO Na produção de soros antiofídicos e antitóxicos, comumente se utiliza a terra diatomácea, que é um mineral leve, de baixa massa específica e com alto potencial de adsorção, sendo este comumente empregado em processos de filtração. A fim de se reutilizar a terra residual dos processos de filtração de soros antiodíficos e antitóxicos da Fundação Ezequiel Dias, este trabalho propôs sua recuperação via tratamento térmico. Após Análise Termogravimétrica da terra diatomácea residual, concluiu-se que a partir de 600°C todas as impurezas presentes neste material haviam sofrido degradação. Assim, uma amostra do mineral saturado foi aquecido em forno mufla até a temperatura de 700°C. Em seguida, a influência do tratamento térmica nas propriedades do mineral foi avaliada por meio da determinação dos parâmetros físico-químicos como pH, densidade aparente, teor de umidade base seca e seu potencial de adsorção em plasma equino hiperimune, principal característica para sua aplicação no processo de filtração para obtenção dos soros. Foi verificado que as propriedades físico-químicas do material recuperado estiveram próximas àquelas da terra nova, sendo obtidas diferenças percentuais de 6,1% para o pH, 12,8% para densidade aparente, 3,6% para o teor de umidade base seca e 1,4% em relação ao potencial de adsorção relativo. Desta forma, foi possível inferir que o tratamento térmico proposto não alterou consideravelmente a capacidade de adsorção da terra diatomácea, tornando-a reutilizável como agente filtrante no processo de produção dos soros. |
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